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Capital

Mulheres vítimas de violência terão "creche" em escolas enquanto estudam

Projeto piloto foi realizado no Los Angeles ano passado e será estendido para o Jardim Noroeste em março

Por Silvia Frias e Gabi Cenciarelli | 17/02/2025 08:50
Mulheres vítimas de violência terão "creche" em escolas enquanto estudam
Secretário estadual de Educação, Helio Daher, fala sobre projeto durante retorno às aulas (Foto: Henrique Kawaminami)

Projeto iniciado no Jardim Los Angeles será estendido para o Jardim Noroeste, com foco em mulheres vítimas de violência, para que elas continuem a estudar em salas de aulas no período noturno, enquanto os filhos recebem supervisão em sala de acolhimento.

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Projeto educacional no Jardim Los Angeles, voltado para mulheres vítimas de violência, será expandido para o Jardim Noroeste, oferecendo aulas noturnas com supervisão infantil. Lançamento previsto para março, em parceria com a Sejusp, visa reduzir desistência escolar. Iniciativa também busca transformar escolas em locais de denúncia de violência e reforçar empoderamento feminino no currículo. Secretaria de Educação adapta atividades escolares às condições climáticas extremas, promovendo hidratação e ajustes na educação física. Expansão do projeto é motivada por bons resultados iniciais.

Segundo o secretário estadual de Educação, Helio Daher, a expansão do projeto será lançada em março, mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Ele falou sobre o projeto durante o retorno às aulas, na Escola Estadual Frederico Liebermann, no Monte Castelo.

O projeto-piloto lançado em 2024, no Los Angeles, obteve bons resultados, segundo Daher e, por isso, vai ser levado para mais escolas. Por enquanto, no Jardim Noroeste. “Vai ser matrícula diferente para mulheres vítimas de violência, a ideia é diminuir a desistência”. A proposta é executada em parceria com a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

Além deste projeto, o secretário diz que outra ação pretende fazer da escola uma referência para denúncia de casos de violência contra meninas e mulheres, mas isso está sendo estudado pela pasta.

No currículo, alega que será reforçada a “questão do empoderamento feminino”, para que a menina possa conhecer seus direitos desde pequena, mas não detalhou como isso é feito e qual ensino pode ser aplicado aos meninos, parte importante da engrenagem educacional contra o machismo.

Alerta – O calor extremo também está no foco de atenção, segundo o secretário, com mudanças na grade curricular conforme as alterações climáticas. Em dias muito quentes, orientar os alunos a beber muita água, reduzir atividade física e colocar mais frutas no cardápio. Em dia de frio, fazer atividades alternativas à educação física dentro das salas de aula.

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