Na volta às aulas, prefeita defende proibição de celulares no ambiente escolar

Na manhã desta quarta-feira (12), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), esteve na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Professora Elenir Zanquetta Molina, no Jardim Presidente, para acompanhar a abertura da primeira semana de aulas na rede municipal.

A prefeita reiterou que os alunos iniciam o ano letivo com os kits escolares entregues em todas as escolas e se posicionou a favor da limitação do uso de celulares nas unidades de educação, medida imposta pelo Governo Federal. Ela também visitou as salas de aula, o parquinho infantil e a cozinha da escola.

“Já iniciamos as aulas com os uniformes nas escolas, os kits escolares sendo entregues nas sete regiões e nos dois distritos, acompanhando também a alimentação com as nossas equipes de nutricionistas, que monitoram os cardápios, principalmente os especiais, onde crianças podem ter algum tipo de alergia ou resistência à lactose. A gente vai seguindo nesse trabalho feito com muita responsabilidade”, afirmou Adriane.

Sobre a recente proibição de celulares, a prefeita pontuou que considera a medida um avanço, mas destacou que a fiscalização ficará a cargo das próprias escolas. Ela também pontuou que, nos próximos dias, deverá ser editada a regulamentação da proibição imposta pelo Governo Federal.

"Essa novidade no início das aulas é para que possamos ter crianças mais concentradas e atentas ao conteúdo programático, que será aplicado ao longo do ano. Nossa equipe técnica já está atenta e se preparando para acompanhar esse novo momento, trazendo a educação como prioridade para a nossa capital e para as nossas crianças, que são tão importantes para o futuro da cidade".

Também presente no evento, o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, explicou que as escolas de educação infantil já seguiam uma orientação específica sobre o uso de celulares pelos alunos e que o aparelho sempre é utilizado como recurso pedagógico em sala de aula.

Segundo Lucas, na educação infantil e até o 5º ano, o uso de celulares não é tão comum, pois os pais já estão cientes da medida. Ele também destacou que os aparelhos não são recolhidos imediatamente.

“Nós não estamos recolhendo o celular; é feita a orientação para que o aluno o guarde na mochila, tendo em vista que é um objeto pessoal dele. Se houver negligência no uso, como filmagem ou utilização sem fim pedagógico, aí sim a escola deve tomar as providências, conforme já está previsto no regimento escolar.”

A prefeita ainda lembrou que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) cuidou da sinalização das estradas das escolas rurais, cujas aulas foram adiadas para 17 de fevereiro devido a fatores climáticos e logísticos.

Primeiros dias de aula - Atualmente, a Emei Professora Elenir Zanquetta Molina atende cerca de 300 alunos, com oito turmas de pré-escola para crianças de quatro a cinco anos e turmas integrais para os grupos 1, 2 e 3, que incluem crianças de 4 meses a 3 anos.

A diretora da unidade, Juliana Ferreira de Souza, explicou que as primeiras semanas são de adaptação, especialmente para os novos alunos que ainda não conhecem o ambiente escolar. “Tudo é preparado durante a jornada pedagógica para que, quando as crianças cheguem, elas se sintam acolhidas, tanto em sala de aula quanto em todos os ambientes da escola".

Ela também destacou que, nesta primeira semana, a Emei já está recebendo os kits escolares e uniformes. “Tudo isso vem sendo organizado para entrega aos pais e às crianças".

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