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Capital

Na Capital, 35 mil ainda não tomaram nenhuma dose contra covid-19

Pelo vacinômetro, o alcance da primeira dose chegou a 73,3% da população e da segunda a 69,3%

Lucia Morel e Mirian Machado | 12/12/2021 11:37
Secretário José Mauro, de costas, em barreira montada na rodoviária. (Foto: Marcos Maluf)
Secretário José Mauro, de costas, em barreira montada na rodoviária. (Foto: Marcos Maluf)

Apesar dos bons números de vacinação contra covid-19 em Campo Grande, segundo o secretário municipal de saúde, José Mauro Pinto de Castro 35 mil pessoas ainda não tomaram nenhuma dose contra a doença na Capital.

Pelo vacinômetro, o alcance da primeira dose chegou a 73,3% da população e da segunda a 69,3%. O ideal seria alcançar pelo menos 80% e por isso, as barreiras sanitárias montadas no Terminal Rodoviário e no Aeroporto Internacional de Campo Grande estão oferecendo as três doses dos imunizantes.

“Temos números bons, mas alguns estados não estão na mesma realidade em que estamos, por isso a nova variante causa preocupação. Estar aqui (rodoviária) e já há uma semana no aeroporto é parte da ação de controle”, comentou José Mauro em verificação da barreira montada na rodoviária.

Quanto ao comprovante de vacinação, o secretário informou que a Capital não o está solicitando em nenhum dos dois espaços onde as barreiras foram montadas, mas que caso haja alguma determinação nacional para isso, será feito.

“Nota técnica da Anvisa, de novembro, já solicitava pedir a determinação e ontem o STF determinou que seja feito, mas como não recebemos voos internacionais, param todos em São Paulo, então acreditamos que quem vier para cá, terá sido checado em outros estados”, analisa.

Comprovante - o secretário cita decisão de ontem do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes que chegarem no Brasil.

O documento só poderá ser dispensado por motivos médicos, caso o viajante venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou por razão humanitária excepcional.

No entanto, a decisão do ministro Barroso vale a partir de quando os órgãos envolvidos forem notificados. A comunicação oficial deve sair do STF apenas amanha, segunda-feira (13).

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