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Capital

Número de venezuelanos abrigados sobe para 32 e centro pede doações

Na última sexta-feira (26) um grupo com 26 pessoas chegou em Campo Grande com sinais de desnutrição

Por Jackeline Oliveira e Geniffer Valeriano | 28/01/2024 10:12
Momento em que o grupo de 26 venezuelanos chegou ao Centro de Acolhimento ao Migrante na noite de sexta-feira (Foto: Reprodução/Internet)
Momento em que o grupo de 26 venezuelanos chegou ao Centro de Acolhimento ao Migrante na noite de sexta-feira (Foto: Reprodução/Internet)

Com a chegada de mais seis venezuelanos refugiados ao Cedami (Centro de Apoio aos Migrantes), a administração continua recebendo doações de roupas, materiais de higiene pessoal e alimentos, incluindo itens perecíveis como frutas, verduras e legumes.

Agora, são 32 venezuelanos que foram abrigados, depois que entraram no Brasil e passaram por dificuldades, dormindo ao relento e, alguns, com sinais de desnutrição. Amanhã (29), passarão por atendimento com a assistente social e serão encaminhados para consulta médica.

Mairon José, 37 anos, está com a esposa e quatro filhos de 15, 10 5 e 4 anos,ele contou a reportagem que chegou em Campo Grande na sexta-feira (26), mas o objetivo dele é ir até  Bonito, município distante a 297km da Capital, em busca de uma oportunidade de emprego. Ele disse que não tem nada em vista ainda, mas que pretende conseguir retirar documentos pessoais na Capital.am

Kerinyer Caliccho (camiseta preta), com o filho e ao lado de Mairon José, no Cedami (Foto: Paulo Francis)
Kerinyer Caliccho (camiseta preta), com o filho e ao lado de Mairon José, no Cedami (Foto: Paulo Francis)

Já Kerinyer Caliccho, 23 anos, veio para Campo Grande com a esposa e os filhos de 1, 2 e 12 anos, junto a um grupo de 11 pessoas de Corumbá, afirmou que amanhã deve se mudar para o Centro Pop (Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua), pois no Cedami não tem estrutura para atender as crianças. As duas famílias afirmaram que vieram para Campo Grande sem dinheiro, mas com a expectativa de arrumar emprego e moradia.

Segundo a servidora Luciana Soares, 41 anos, o centro tem recebido venezuelanos todos os dias, com isso a demanda de alimentos, produtos de higiene pessoal e roupas tem aumentado. “Neste domingo estaremos recebendo doações até as 19h, aqui precisamos de tudo, até mesmo frutas e legumes, chegaram muitas crianças, toda doação é bem vinda”, afirma Luciana.

Na última sexta-feira (26), um grupo de 26 venezuelanos refugiados chegou a Campo Grande para acolhimento no Cedami, entre eles 14 crianças e 12 adultos, apresentando sinais de desnutrição.

Conforme noticiado pelo Campo Grande News com informações da associação, os imigrantes entraram no país de forma legal, através dos municípios de Puerto Quijarro e Puerto Suarez, cidades bolivianas, que fazem fronteira com Brasil, em Corumbá, município distante 428 quilômetros da Capital, e também por Pacaraima (RR).

As doações podem ser entregues direto no Cedami, localizado na Rua Visconde de Taunay, 96 no Bairro Amambai em Campo Grande, mas o centro também possui o serviço de busca de doações, que pode ser solicitado através do número (67) 3325-7819.

Família venezuelana que chegou na sexta-feira e está no Cedami (Foto: Paulo Francis)
Família venezuelana que chegou na sexta-feira e está no Cedami (Foto: Paulo Francis)

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