Obra em parceria com Exército, recapeamentos viram sonho de 2017
Depois de um ano, o atual estágio para obra em parceria com o Exército é de fase preliminar
A boa nova foi anunciada pela prefeitura de Campo Grande em 29 de dezembro de 2015: quatro vias seriam pavimentada em parceria do Exército no ano vindouro. Agora, na reta final de 2016, a promessa continua no papel e a previsão é de que a obra comece só em fevereiro de 2017.
Durante o ano, o começo do recapeamento nas avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro e na ruas Brilhante e Guia Lopes foi anunciado ao menos três vezes. Em 11 de janeiro, quando a Caixa liberou R$ 19,5 milhões para o projeto de execução do corredor sudoeste do transporte coletivo, a previsão era iniciar a obra em 60 dias.
No mês de março, o prazo para que o trabalho começasse foi dilatado em mais 60 dias. Em 25 de agosto, véspera do aniversário da cidade, o prefeito Alcides Bernal (PP) assinou o convênio com o Exército. A promessa era de obra a partir de novembro, com até 240 homens na execução e trabalho no período noturno.
Na ocasião, o Bernal disse que a formalização do contrato era “um presente para a Capital”. Ele explicou que o convênio demorou porque vários trâmites burocráticos tiveram de ser superados.
Contudo, depois de um ano, o atual estágio é de fase preliminar. Segundo a assessoria de comunicação do CMO (Comando Militar do Oeste), a etapa consiste em mobilização de pessoal, equipamento e levantamento topográfico. Agora, a previsão é começar o recapeamento das vias em fevereiro. A obra deve ser concluída em dois anos. O pavimento será arrancado e refeito, além de drenagem.
O investimento será de R$ 23 milhões, sendo R$ 19,5 milhões do governo federal e o restante de contrapartida da prefeitura de Campo Grande. O valor do quilômetro asfaltado será de R$ 1,6 milhão. Ao todo, serão 12,1 quilômetros. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que apenas o Exército fornece informações sobre a obra.
Corredor - O recapeamento nessas quatro vias estava previsto em licitações dos corredores de ônibus, custeadas com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana. No entanto, editais foram suspensos e processos licitatórios não foram concluídos.
Em 2015, chegou a ser assinada ordem de serviço em trecho de 700 metros na rua Guia Lopes, entre a Afonso Pena e Brilhante. O corredor de ônibus sudoeste tinha previsão de custo total de R$ 28,8 milhões.