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Capital

Obra na mureta do lago do Parque das Nações deve durar 40 dias

Secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, disse que obra foi prevista para fevereiro, após o período de férias

Silvia Frias e Fernanda Palheta | 26/01/2020 10:24
Nível do lago subiu nos últimos dias por conta da chuva (Foto: Paulo Francis)
Nível do lago subiu nos últimos dias por conta da chuva (Foto: Paulo Francis)

A obra de recuperação da mureta de contenção do lago principal do Parque das Nações Indígenas deve durar cerca de 40 dias, segundo estimativa do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

A abertura das propostas está marcada para dia 3 de fevereiro, na sede da Agesul e prevê custo de R$ 656,6 mil. Segundo o secretário, a ordem de serviço será assinada em seguida, entre os dias 4 e 5 de fevereiro.

Para a recuperação da mureta, o chamado gabião, será necessário reduzir o nível de água do lago, que foi recomposto em outubro de 2019, depois de ficar um mês vazio para desassoreamento.

“Depois da obra ele não voltou a ser preenchido totalmente por causa da obra do gabião para não pressionar a estrutura”, explicou o secretário. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul havia informado que a recomposição chegou a 70% da capacidade.

Obra foi prorrogada para fevereiro para não prejudicar passeio durante período de férias (Foto: Paulo Francis)
Obra foi prorrogada para fevereiro para não prejudicar passeio durante período de férias (Foto: Paulo Francis)

O nível da água começou a ser reduzido, mas, por causa das chuvas dos últimos dias, a água voltou a subir. Verruck explicou que, caso não chove amanhão, o volume volta ao patamar que estava anteriormente.

A licitação foi aberta em fevereiro justamente para que o trabalho começasse após o período de férias, já que muitas famílias aproveitariam o início do ano de descanso para usufruir do parque.

O desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas foi executado pela prefeitura de Campo Grande, em convênio com o governo do Estado, que repassou R$ 1,5 milhão ao município para custeio. Pelo projeto, foram retirados 140 mil metros cúbicos de sedimentos que se acumularam nos dois lagos – o principal e o secundário – arrastados pelas águas das chuvas.

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