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Capital

Com obras em decks, área do Parque das Nações Indígenas será interditada

Proibição de acesso será parcial durante reforma de estruturas construídas há 15 anos

Humberto Marques | 25/10/2019 17:22
Decks ficaram mais de 15 anos sem receber manutenção, segundo o governo estadual. (Foto: Subcom/Divulgação)
Decks ficaram mais de 15 anos sem receber manutenção, segundo o governo estadual. (Foto: Subcom/Divulgação)

Terá início na segunda-feira (28) a reforma dos decks do lago principal do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Construídas há mais de 15 anos, as estruturas nunca receberam manutenção estrutural e, com o esvaziamento do espelho d’água para desassoreamento do local, constatou-se que algumas pilastras estavam comprometidas. A estrutura também está desnivelada em relação à calçada devido ao afundamento, por ter afundado 15 centímetros.

A recuperação dos decks foi anunciada no início de outubro pelo secretário Jaime Verruck (de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável, Produção e Agricultura Familiar), quando teve início o processo de enchimento do lago. O nível da água, porém, seguirá abaixo do normal –estima-se que o lago esteja com 80% de sua capacidade hídrica– até que seja providenciada a reforma do gabião (a contenção das margens) e da barragem.

A licitação para esta fase está em andamento e, quando o serviço for iniciado, será necessário esvaziar um pouco mais a estrutura para que os trabalhadores acessem o muro.

“Decidimos aproveitar que o lago continua com o nível da água abaixo do normal e vamos proceder uma reforma completa e melhorando os decks. Além de voltar ao nível da calçada, vamos construir acesso para cadeirantes”, explicou André Borges, presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, durante vistoria.

A revitalização dos três decks, que totalizam 160 metros quadrados de tablado, e da passarela de acesso ao monumento do Cavaleiro Guaicuru, foi orçada em R$ 109,3 mil e deve ser concluída em 40 dias. Durante a obra, a área próxima aos locais será cercada com tapumes, mas o acesso ao parque continuará liberado –já o acesso à estátua será interrompido antes da ilha, com a instalação de uma plataforma de oito metros de extensão permitindo a contemplação.

A um custo estimado de R$ 8 milhões, o processo de desassoreamento do lago resultou na retirada de 140 mil metros cúbicos de areia do local, bem como no esvaziamento da lagoa de contenção. A obra ainda inclui serviços externos, em andamento ou licitação –no córrego Réveillon, sob responsabilidade da Prefeitura da Capital, e no Joaquim Português, que cabe ao Imasul, ambos responsáveis por carrear sedimentos para o local.

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