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Capital

Ocupação ganha reforço e faz pressão para definir novo chefe do Incra

Aline dos Santos e Guilherme Henri | 15/06/2016 08:50
Ocupação do Incra entrou no segundo dia. (Foto: Fernando Antunes)
Ocupação do Incra entrou no segundo dia. (Foto: Fernando Antunes)
Segundo Rosinéia, expectativa é que o presidente do Incra venha a MS. (Foto: Fernando Antunes)
Segundo Rosinéia, expectativa é que o presidente do Incra venha a MS. (Foto: Fernando Antunes)

A ocupação da sede do Incra em Campo Grande entrou no segundo dia e ganhou reforço de 230 famílias nesta quarta-feira (dia 15). Ontem, 300 pessoas do MAF (Movimento da Agricultura Familiar) ocuparam a superintendência para cobrar a nomeação de um servidor de carreira para comandar o órgão federal em Mato Grosso do Sul.

“Nosso objetivo é chamar atenção para que o presidente do Incra venha a Mato Grosso do Sul para escolha do novo superintendente seja da 'casa' e não indicação política”, afirma Rosinéia Rocha Pereira, liderança do acampamento Flores.

As 230 famílias do acampamento, localizado na MS-010, em Rochedinho, chegaram hoje à Capital. O grupo é ligado à UGT (União Geral dos Trabalhadores). A expectativa é que o protesto ganhe reforço da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-terra).

Os movimentos ligados à reforma agrária apresentaram uma lista tríplice com nomes de servidores do instituto, mas a preferência é pelo ouvidor agrário Argemiro Hernandes Alves, com mais de 20 anos no serviço público. O grupo ocupa o prédio e a calçada em frente ao Incra. A sede fica localizada na rua 25 de Dezembro, no Shopping Marrakech.

Demissão - O superintendente Humberto de Mello Pereira foi exonerado ontem (dia 14). Ele estava no cargo desde 18 de novembro do ano passado e era servidor de carreira da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). O governo federal ainda não anunciou o novo superintendente regional. Em Mato Grosso do Sul, o último assentamento foi feito em 2013.

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