ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Olarte deixa presídio após cumprir cinco dias de prisão temporária

Luana Rodrigues | 07/10/2015 06:40
Prefeito afastado é investigado na operação Coffee Break. (Foto: Arquivo)
Prefeito afastado é investigado na operação Coffee Break. (Foto: Arquivo)

Preso desde a madrugada de sexta-feira (2), o prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), deixou o Presídio Militar por volta das 0h desta quarta- feira (7). Olarte se entregou após ter a prisão temporária decretada pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Nesta terça-feira, o prefeito afastado prestou depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) sobre a Operação Coffee Break. Ele disse que estava tranquilo, foi bem atendido e prestou todos os esclarecimentos ao MPE (Ministério Público do Estado). “Estou à disposição do meu povo e tudo vai ser esclarecido com fé em Deus. Abraço para todos”, declarou, antes de embarcar na viatura que o levaria de volta ao Presídio Militar.

Ele chegou ao Gaeco às 9h, prestou depoimento por 2h30 e, em seguida, almoçou, pois perdeu o horário da refeição no presídio. O prefeito afastado deixou o local às 12h40.

Olarte é investigado na operação Coffee Break, que apura esquema de compra de votos na Câmara Municipal para a cassação de Alcides Bernal (PP) em março de 2014. Com a perda do mandato, Olarte assumiu o Poder Executivo.

No último 25 de agosto, dia da operação, Olarte foi afastado a pedido do MPE. No dia 30 de setembro, também por solicitação do Gaeco, o desembargador do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Luiz Cláudio Bonassini da Silva, decretou a prisão do prefeito afastado.

A ordem era de que ele ficasse no Comando da PM (Polícia Militar), mas acabou sendo levado para a cela da Companhia Independente de Guarda e Escolta, no complexo penitenciário de Campo Grande. O comando da polícia não tinha estrutura para atender preso recluso. O prazo da prisão temporária, válida por cinco dias, terminou à meia-noite.

Nos siga no Google Notícias