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Capital

Olarte diz que greve invade privacidade e que 83% das escolas já funcionam

Flávia Lima | 18/06/2015 13:35
Prefeito condenou atitude de docentes e pais que foram a sua casa na manhã de hoje. (Foto:Facebook)
Prefeito condenou atitude de docentes e pais que foram a sua casa na manhã de hoje. (Foto:Facebook)

Em matéria publicada no site da prefeitura, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), desaprovou a atitude de uma comissão de pais e professores em greve da rede municipal, que foram a sua casa na manhã desta quinta-feira (18), reivindicar audiência para tentar por fim a paralisação que completa hoje 25 dias.

Mais cedo, a primeira-dama Andreia Olarte também havia feito críticas quanto a conduta dos professores em um grupo do aplicativo WhatsApp. O prefeito avalia que a maioria dos professores defende o entendimento e se opõe ao uso político das reivindicações, o que, segundo ele, é o que vem ocorrendo. “O direito a greve é legítimo. O que não pode é passar para o lado pessoal, ameaçando a paz e segurança da minha família”, comentou Olarte, sobre a atitude de alguns professores que nesta manhã se concentraram em frente de sua residência e organizaram um café da manhã.

Ainda segundo ele, o movimento vem perdendo força, conforme dados apurados pela Secretaria Municipal de Educação junto à direção das 94 escolas. Com base no levantamento, o secretário interino de Educação, Wilson do Prado, revela que nesta quinta-feira, 83% das escolas estão com aulas. 

Ainda conforme o secretário, em 24 horas o número de escolas onde havia adesão total, a paralisação caiu quase pela metade, registrando 46%, reduzindo de 30 para 16 escolas em greve. A quantidade de unidades onde as escolas estão normalizadas, passou de 44 para 45 e a quantidades dos estabelecimentos de ensino onde a adesão é parcial, aumentou de 20 para 33.

Wilson do Prado ressaltou que desde 2011, os professores obtiveram reajustes acumulados de 62,78%, três vezes acima da inflação, que no período ficou em 24,10%. Estes aumentos impactaram em 95% a folha de pagamento dos professores, que passou de R$ 20,7 milhões para R$ 40,4 milhões. O salário-base passou de R$ 1.564.06 para R$ 2.546,06 (licenciatura).

Apesar das limitações financeiras destacadas, a prefeitura fez uma proposta aos professores de 8,5% de reajuste. Já a categoria pede 13,01%. O Executivo prometeu uma nova contraproposta após ajustar a folha e reduzir o limite prudencial, em conformidade com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

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