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Capital

Olarte diz que quer Porto Seco funcionando até fim do ano

Michel Faustino | 29/08/2014 17:53
Olarte diz que com terminal funcionando Capital irá atrair industrias. (Foto: Marcelo Calazans)
Olarte diz que com terminal funcionando Capital irá atrair industrias. (Foto: Marcelo Calazans)
Porto seco, no anel viário de Campo Grande. (Foto: Arquivo/CGNews)
Porto seco, no anel viário de Campo Grande. (Foto: Arquivo/CGNews)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) afirmou na tarde de hoje (29) durante vistoria da pista do motódromo, localizada na saída para Três Lagoas, que está fazendo todos os esforços para colocar o terminal intermodal (Porto Seco) de Campo Grande em funcionamento até o fim do ano. Idealizado há quatro anos para turbinar exportações e importações, a construção do Porto Seco foi orçada em R$ 26 milhões.

Segundo o prefeito, o funcionamento do terminal deve atrair um número significativo de industrias para a Capital, que queiram exportar suas mercadorias através do pacifico por meio da rota Bioceânica, que deve passar pelo município sul-mato-grossense de Porto Murtinho, 431 quilômetros da Capital.

“Estamos caminhando, o nosso intuito é deixar tudo pronto até a virada do ano. E isso vai ser muito importante porque o Porto Seco viabiliza o aporte de recursos de industrias que queiram exportar para o mundo por meio do oceano pacifico. E isso é muito importante para Campo Grande atrair industrias”, disse.

Olarte disse ainda que irá se reunir na próxima semana com representantes da Receita Federal e com alguns secretários para discutir a implantação de uma base aduaneira no terminal intermodal afim de agilizar o processo de importação e exportação de mercadorias. “Isso é importante para que haja esse desembaraço. Se torna uma grande opção nacional concorrendo com Santos, e com o porto de Paranaguá, além de que Campo Grande tem uma localização privilegiada”, disse.

Porto Seco -O empreendimento localizado às margens do anel rodoviário de Campo Grande, no trecho entre a BR-163, saída para São Paulo e a BR-060, saída para Sidrolândia, próximo do lixão do Dom Antônio Barbosa, tem área total de 65 hectares. O projeto inclui infraestrutura ferroviária interna e instalação da Zona de Processamento de Exportação abrangendo a construção de infraestrutura para transportes rodoviário, ferroviário e aeroviário. Já os terminais de carga serão feitos em parceria com a iniciativa privada.

A infraestrutura do Terminal tem obras de pavimentação de quase sete quilômetros de vias, construção de 23 quilômetros de ramal ferroviário, estacionamento para 290 vagas e 700 metros de galerias de captação de águas pluviais (drenagem).

O terminal contará ainda com rede de energia elétrica e iluminação pública, captação, armazenagem e rede de distribuição de água potável e mais de cinco quilômetros de rede coletora de esgoto.
Também serão construídos quatro grandes setores que serão destinados à movimentação dos produtos que são transportados em maior volume como os grãos, farelos, combustível, fertilizantes e contêineres.

Na entrada do Terminal, uma área de 15 mil metros quadrados estará reservada para o Centro Logístico e Industrial Aduaneiro que irá agilizar os processos de exportação e importação. Em razão do projeto, Campo Grande já ampliou em 136,85 hectares o perímetro urbano do município.

O Terminal Intermodal com acesso rodoferroviário será responsável pela redução de custos operacionais, diminuição do percurso dos veículos rodoviários que demandam ao centro e o uso racional dos serviços de coleta e entrega de mercadorias.

O empreendimento trará benefícios na logística com a redução do tempo de espera para carregamento e descarregamento e de possibilidade de acidentes com a redução do tráfego de caminhões na cidade e com a localização das bases de combustíveis em áreas mais adequadas. Os benefícios se estendem ainda ao melhor uso da estrutura de transportes existentes com a transferência de cargas da rodovia para a ferrovia e vice-versa.

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