Padeiro que desapareceu 10 dias antes de julgamento é encontrado
Vivaldo Pereira de Alencar foi encontrado na manhã desta quinta-feira (17) e está sob cuidados médicos
O padeiro Vivaldo Pereira de Alencar, de 61 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (17). Conforme informação de familiares, ele é paciente psiquiátrico e estava desorientado quando foi encontrado, e agora está no posto de saúde sendo cuidado. A familiar não soube detalhar onde o homem foi encontrado.
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O padeiro Vivaldo Pereira de Alencar, de 61 anos, foi encontrado desorientado em Campo Grande nesta quinta-feira (17). Ele é paciente psiquiátrico e estava desaparecido desde o dia 15, quando saiu para caminhar e não retornou. Vivaldo é réu por participar da morte de Lucas Assis de Oliveira em 2020, com seu julgamento marcado para o dia 25 de outubro. A família negou que o desaparecimento esteja relacionado ao julgamento, alegando que ele estava sem seus medicamentos psiquiátricos.
Vivaldo estava desaparecido desde o dia 15 após sair para caminhar por volta das 3h30, na região do Aero Rancho. Segundo o boletim de ocorrência, a esposa disse que ia junto e foi se arrumar. Neste meio tempo, o idoso saiu sozinho sem levar nada e não voltou mais, deixando a chave no portão.
O padeiro é réu por participar junto com o filho da morte de Lucas Assis de Oliveira, em fevereiro de 2020, no Residencial da Homex, no Bairro Centro-Oeste. O julgamento está marcado para ocorrer no dia 25 de outubro.
Indagada se Vivaldo teria desaparecido em razão do julgamento, agendado para o dia 25 de outubro, a família disse que não. “Estava sem o remédio psiquiátrico dele. Havia acabado”, disse a sobrinha, Sandy Alencar Francisco.
Caso - Tanto Vivaldo quanto o filho, Willian Vivian Martins de Alencar, de 34 anos, foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por homicídio de Lucas Assis de Oliveira e tentativa de homicídio de Douglas Henrique Sarate Luz, atingido de raspão. O crime ocorreu por volta das 7h do dia 16 de fevereiro de 2020, na Rua Itapevi.
À época, a confusão começou por causa de som alto. Na ocasião dos fatos, o advogado de Willian disse que o seu cliente atirou para defender o pai que foi agredido e ficou ensanguentado. O revólver calibre 38 usado no crime com quatro munições deflagradas foi entregue à Polícia Civil. Lucas chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu.
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