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Capital

Para assistir julgamento do assassino de Carla, desconhecido chegou antes das 7h

Admirador de júri, estudante e família vão ocupar as 20 cadeiras disponíveis para público acompanhar júri

Ana Oshiro e Geisy Garnes | 13/08/2021 07:32
Para assistir julgamento do assassino de Carla, desconhecido chegou antes das 7h
Aposentado, Luciano passa o tempo assistindo julgamentos. (Foto: Henrique Kawaminami)

Na manhã desta sexta-feira (13), será realizado o julgamento de Marcos André Vilalba Carvalho, 22 anos, acusado de raptar, estuprar e matar a vizinha, Carla Santana Magalhães, 25, em Campo Grande, em junho de 2020.

Marcado para começar às 8h e com limite de 20 pessoas na plateia, o júri do assassino de Carla é o primeiro de grande repercussão que poderá ser acompanhado de perto pela população. Antes mesmo das 7h, duas pessoas de fora da família foram os primeiros a chegar no fórum da capital.

Aposentado, Luciano Rosa, de 46 anos, foi o primeiro da fila e sempre acompanha julgamentos, ele chegou às 6h55, logo depois chegou uma estudante de direito e em seguida, a família de Carla, preenchendo então, todas as 20 cadeiras disponibilizadas para a plateia.

"Comecei a acompanhar júris há uns 3 anos, quando vi que a população podia assistir julgamentos de casos de grande repercussão. O primeiro que vim foi de um caso que a vítima morava na mesma região que eu, desde então, venho sempre, só parei durante a pandemia, porque a entrada não era permitida", explicou Luciano.

Para assistir julgamento do assassino de Carla, desconhecido chegou antes das 7h
Aposentado acompanha júris de grande repercussão há cerca de 3 anos (Foto: Henrique Kawaminami)

Admirador de julgamentos, o aposentado contou que tem até o promotor e o juiz preferidos, "gosto muito do promotor Douglas e do juiz Garcete, sei o nome de quase todos de tanto que já acompanhei júris em Campo Grande", comentou.

Luciano viu na imprensa que para acompanhar o julgamento de Marcos a entrada seria limitada e por ordem de chegada, então se organizou para chegar cedo, sendo o primeiro a chegar, antes mesmo da família de Carla.

O aposentado foi vítima de erro médico alguns anos atrás e precisou se aposentar, desde então usa parte do tempo livre para acompanhar de perto os julgamentos de casos de grande repercussão na Capital. "Tô empolgado pra esse retorno, gosto muito de acompanhar esses júris e ver as sentenças", finalizou.

Para assistir julgamento do assassino de Carla, desconhecido chegou antes das 7h
Parentes e amigos usam camiseta com o rosto de Carla. (Foto: Henrique Kawaminami)

O crime - Carla desapareceu depois de gritar por socorro, na frente de casa, às 19h50 do dia 30 de junho de 2020. Ela havia saído para ir ao mercado e quando entrava em casa, foi raptada pelo vizinho. O corpo foi encontrado dias depois, abandonado na esquina da casa de Carla.

Marcos, assassino confesso, disse à polícia que o crime tinha apenas uma motivação: o fato de Carla não tê-lo cumprimentado durante encontro na rua de casa. Evanir fala que ela e a filha não eram de cumprimentar, nem conversar mesmo com quem não conheciam.

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