Para incentivar amamentação além dos 6 meses, mães recebem orientação
Em comemoração à Semana Mundial do Aleitamento Materno, a UBSF (Unidade Básica de Saúde de Família) do bairro Antártica promove hoje (6) ações para orientar mães, pais e toda a família sobre a importância de amamentar os pequenos até pelo menos os primeiros seis meses de vida.
Um dos grandes desafios apontados durante o evento, é a amamentação dos bebês principalmente depois do quarto mês, quando, no caso das mães que trabalham fora de casa, chega ao fim a licença maternidade.
A coordenadora da Atenção Básica em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Híldice Chaves Pereira, explica que é necessário um apoio de toda a família e não só a vontade da mulher. “Até o quarto mês de licença, a mãe geralmente está em casa e o maior problema é depois disso, quando ela volta para o trabalho. Os empregadores precisam disponibilizar pelo menos uma hora para a mamada ou então a mãe deve fazer a ordenha em casa e acondicionar o leite”, diz.
No evento desta quinta-feira que conta com palestras, cursos de shantala e técnicas com melhores posições para amamentar estiveram presentes mães e parentes de bairros como o Tarumã, Batistão, Caiobá, São Conrado, além do Tarumã. Todo o transporte das mães até o posto do bairro Antártica foi feito em parceria com a SAS (Secretaria de Assistência Social).
Para levar conhecimento para mães e pais e também convencê-las a amamentar os filhos até o máximo possível os profissionais apresentaram os malefícios de interromper a alimentação com o leite materno. Entre eles está o alto custo dos leites e de mamadeiras, a dificuldade da mãe em perder peso, o maior risco de contaminação e a diminuição no vínculo entre mãe e filho.
E é exatamente o vínculo entre bebê e mãe que a psicóloga e mãe de segunda viagem, Fernanda Yonekura, 33 anos, têm vivido nos últimos meses. Mãe da pequena Larissa de 10 meses, ela amamenta a filha até hoje e só tem boas histórias da escolha.
“O estabelecimento de vínculo entre mãe e filho é muito maior. O contato é diferente e a gente sente que está mais ligado”, conta Fernanda que quando teve o primeiro filho, que hoje tem 6 anos, não pôde amamentá-lo além dos quatro primeiros meses, tudo em razão do trabalho.
Agora, depois de sentir o vínculo mais próximo com a filha, a psicóloga pretende oferecer o peito para a pequena Larissa até quanto o alimento existir. “Enquanto eu tiver leite, vou amamentar minha filha”, completa.