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Capital

Para suprir falta de médico e reduzir tempo de espera, equipe móvel é reativada

Flávio Paes | 05/01/2016 22:40

Nas últimas três semanas aumentou o tempo de espera para atendimento nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e Centros Regionais de Saúde, que em algumas situações chegou a sete horas e com isto muito gente acaba desistindo. O problema é atribuído pela Secretaria Municipal de Saúde ao aumento do número de pacientes com sintomas da dengue (que representariam 45% da demanda). A situação é agravada pela dificuldade da Secretaria de completar a escala de médicos, já que um déficit de aproximadamente 320 profissionais no quadro. Em alguns unidades, os clinicos gerais estão sendo auxiliados por residentes. 

Esta situação foi vivenciada nesta terça-feira por Juliana Aparecida, que chegou às 16 horas na UPA Coronel Antonino com o filho Alan, de 14 anos, que está com dengue, cinco horas depois, voltou para casa, no Bairro Vida Nova. "Dependo de ônibus e como a atendente informou que teria de esperar até às 3 horas da madrugada, resolveu ir embora", relatou ao Campo Grande News.

 Na segunda-feira, ela esteve no UPA com o filho e o primeiro exame de sangue deu positivo para dengue. Hoje ele teria de fazer um exame de sangue. Juliana estranhou tanta demora porque, conforme foi informada, sete médicos estavam de plantão.Este mesmo problema aconteceu pela manhã na UPA Vila Almeida e no Centro Region al de Saúde do Guanandi, onde três dos cinco plantonistas faltaram e o atendimento ficou prejudicado.

A Secretaria Municipal de Saúde recorreu a uma equipe móvel de médicos que existia na primeira da atual gestão e foi desativada na administração Gilmar Olarte, porque tinha um custo mensal de R$ 1,5 milhão. Foram deslocados quatro médicos para a UPA e três para o Guanandi que puderam desafogar a fila de espera.

 

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