Pedras são levadas para início do trabalho de aterro em cratera no Lago do Amor
Área foi afetada por desmoronamento ocorrido durante a chuva, na terça-feira (18)

Dois caminhões carregados de pedras foram levados até o local do desmoronamento do asfalto próximo ao Lago do Amor. O trabalho desta manhã é jogar esse material na cratera para fazer aterro.
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Dois caminhões carregados de pedras foram mobilizados para realizar o aterramento da cratera formada após o desmoronamento do asfalto próximo ao Lago do Amor, em Campo Grande. O incidente ocorreu na quarta-feira (18), no mesmo local que havia cedido há cerca de dois anos, cuja obra de reparo custou R$ 3,8 milhões. Atualmente, apenas uma via está liberada no sentido ao Bairro Pioneiros. A prefeitura, através do secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli, planeja discutir com a UFMS, responsável pela área, medidas para reduzir o nível do lago, considerando os possíveis impactos ambientais como erosão nas bordas. O desmoronamento atual foi causado por chuvas intensas, que em apenas 2 horas registraram cerca de 170 milímetros, volume previsto para 15 dias, segundo a prefeita Adriane Lopes.
Os caminhões chegaram por volta das 8h e os condutores aguardam o veículo que irá retirar as duas manilhas colocadas na pista, como forma de evitar a passagem de veículos. Agora, somente uma via está liberada, no sentido ao Bairro Pioneiros e teve quem aproveitasse para passar na contramão.
A cratera está maior que ontem, já que as máquinas limparam a área para verificar a parte que deve receber o aterro. O nível da água do lago está abaixo do vertedouro. Segundo assessoria da Sisep, a comporta foi aberta para retirar troncos e galhos de árvores que estavam.
A redução permanente do nível do Lago do Amor é tema que deve ser discutido com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), responsável pela área, segundo informações dadas ontem pelo secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli.
O secretário explicou que é preciso calcular os riscos ambientais que isso envolve. Miglioli explica que baixar o nível do lago poder acarretar no surgimento de erosão nas bordas e nascimento de vegetação.
De acordo com secretário, o foco inicial é a reconstrução do aterro, que não é obra de alto custo e, depois, discutir com a UFMS como minimizar os riscos de novo transbordamento.
O desmoronamento aconteceu na terça-feira (18), no mesmo ponto que havia caído há quase dois anos. Naquele período, a obra de reparo custou R$ 3,8 milhões. A prefeitura alega que a obra estava a contento, mas, a chuva superou a capacidade. Em pouco mais de 2 horas, choveu o previsto para 15 dias, cerca de 170 milímetros, segundo a prefeita Adriane Lopes.

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