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Capital

PF cumpre três mandados de prisão e busca aviões pela Lama Asfáltica

Além de Campo Grande ações são realizadas em Mato Grosso e São Paulo

Guilherme Henri | 07/07/2016 07:11
Além das prisões serão cumpridos dois mandados de busca e apreensão de aeronaves em MT e SP (Foto: Divulgação)
Além das prisões serão cumpridos dois mandados de busca e apreensão de aeronaves em MT e SP (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (7) três mandados de prisão preventiva em Campo Grande pela terceira fase da Operação Lama Asfaltica, que foi batizada como Aviões de Lama. Além das prisões ainda, serão cumpridos dois mandados de busca e apreensão de aeronaves em Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT) e Tanabi (SP).

Participam da ação cerca de 20 policiais sendo que todos os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande Especializada em crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Os presos serão encaminhados para a Superintendência da PF em Campo Grande e as aeronaves apreendidas irão permanecer nas cidades onde forem localizadas. Não foram divulgados detalhes, nem quem é alvo desta nova fase. Informações serão divulgadas pela Polícia Federal, em uma coletiva às 10 horas.

A Operação Aviões de Lama – 3ª Fase da Lama Asfáltica foi desencadeada após a análise da documentação apreendida na segunda fase da operação, onde foi possível extrair elementos indicativos que os investigados estavam revendendo bens de alto valor e pulverizando esses montantes para diversas pessoas, para ocultar a origem do dinheiro.

Trata­-se de uma aeronave no valor de R$ 2 milhões, revelando que o grupo optou em desfazer do patrimônio para realizar a divisão do produto da venda em valores menores. No caso, mediante a entrega de outra aeronave de R$ 350 mil, além de quatro cheques que foram destinados a quatro pessoas, operando assim, o fracionamento do patrimônio com o objetivo de dificultar o rastreamento do dinheiro obtido com a venda do avião.

A organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive federais, atua no ramo de pavimentação de rodovias, construções, prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica. Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões.

O motivo do nome da operação é em razão do modo de se desfazer da aeronave, já que o grupo utilizou de recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações, recebimento de propinas e crimes de lavagem de dinheiro.

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