PF prendeu 5 em MS, estado que era núcleo fornecedor de droga a SP
Força-tarefa contra o tráfico de drogas também vasculhou 12 endereços em cinco cidades do Estado; presos serão levados para São José do Rio Preto
Oito integrantes da quadrilha de traficantes alvo da Operação Talpa, da Polícia Federal de São José do Rio Preto, atuavam em Mato Grosso do Sul, estado onde funcionada o núcleo fornecedor de drogas para o interior de São Paulo, conforme a investigação.
Dos oito mandados de prisão para o Estado, cinco foram cumpridos. Três criminosos, portanto, continuam foragidos. Em cinco cidades de Mato Grosso do Sul – Campo Grande, Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Amambai e Naviraí – também foram vasculhados 12 endereços.
Os presos no Estado serão levados para São José do Rio Preto, segundo o delegado Gustavo Andrade de Carvalho Gomes, que comanda da força-tarefa e deu entrevista coletiva à imprensa da cidade do interior de São Paulo no fim da manhã deste sexta-feira (15). “Estão sendo transferidos para São José, vão ficar em alguma unidade prisional local e serão interrogados”.
Mato Grosso do Sul funcionava o núcleo fornecedor de maconha para o núcleo que armazenava e distribuía a droga na região de Catanduva (SP), segundo apurou a PF.
As prisões decretadas são temporárias com prazo de 30 dias para a conclusão das investigações, completou o delegado da PF.
Todos os integrantes da quadrilha são investigados pelos crimes de tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.
A operação – Deflagrada no início da manhã de hoje, a operação tinha 26 mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão para cumprir em São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Cinco pessoas não foram presas, sendo três no Estado.
Com cerca de 100 policiais, a ação é coordenada pela polícia de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
A investigação começou em agosto de 2015, após informações de que fazendas em Catanduva eram usadas como esconderijo de drogas. A PF constatou ainda que o grupo agia em Ribeirão Preto (SP,) Avanhandava (SP), Goiânia (GO), Campo Grande, Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Amambai e Naviraí.
Na rota do tráfico, a droga era transportada em automóveis e caminhões de Mato Grosso do Sul para o interior de São Paulo.
Talpa, nome dado a operação, é uma toupeira que também possui o hábito de viver em tocas, numa alusão à ocultação de drogas.