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Cidades

PF prende Wesley Batista, delator da JBS que falou sobre esquema em MS

Anahi Zurutuza | 13/09/2017 07:03
Imagem captada a partir do vídeo do depoimento de Wesley Batista, dado no dia 4 de maio (Foto: Reprodução)
Imagem captada a partir do vídeo do depoimento de Wesley Batista, dado no dia 4 de maio (Foto: Reprodução)

A PF (Polícia Federal) prendeu na manhã desta quarta-feira (13), em São Paulo, o empresário Wesley Batista, O executivo é investigado em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares às vésperas da divulgação da delação premiada dos executivos da J&F.

A ordem de prisão contra o irmão de Joesley Batista, preso no domingo (10) é da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Ele foi preso na segunda fase da Operação Tendão de Aquiles, da PF.
Wesley e Joesley foram os responsáveis pelos depoimentos que abalaram as estruturas do poder Legislativo e Executivo em maio deste ano. Eles revelaram a existência de esquema de pagamento de propina a políticos brasileiros sistematizado.

Detalhes – Num primeiro momento, foi Wesley quem disse ao MPF (Ministério Público Federal) que o esquema teria se originado em Mato Grosso do Sul.

Em trecho de 13 minutos da delação do irmão de Joesley fala especificamente sobre os pagamentos feitos a governadores do Estado. Segundo ele, tudo começou com José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, em 2003.

“Este modus operandi do Mato Grosso [do Sul] ficou até agora no final do ano passado [2016] funcionando. Ele foi passando. Passou do Zeca do PT, foi pro [André] Puccinelli”, explica Batista na delação, que também cita Reinaldo Azambuja (PSDB).

O acordo de delação premiada foi homologado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 18 de maio deste ano. (Com Fausto Macedo e Julia Affonso, do Estadão Conteúdo)

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