Após comércio cobrar, PM diz que crimes diminuíram no Centro e defende estudo
CDL-CG reivindicou o retorno do motopatrulha devido ao tempo rápido de resposta
Diante do pedido dos lojistas de Campo Grande para o retorno do motopatrulhamento, a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) justificou que já atua no Centro, mas que para mudanças é necessário ter estudo técnico.
“Qualquer tipo de mudança de estratégia precisa passar por um estudo técnico com base em dados concretos realizados exclusivamente pelo Comando da PMMS, o qual possui profissionais formados para atuar na área de segurança pública”, diz parte da nota.
Na região, este tipo de policiamento é executado pela Rocam (Rondas Ostensivas de Choque e Ações Motociclísticas) e pelo grupamento de motociclistas do BPMTRan (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito).
A PMMS informou também que se comparar maio com 2023, foi observado redução de 21% nos crimes de furtos e 43% nos crimes de roubos na região sob responsabilidade do 1º BPM.
O comandante geral da PMMS, Coronel Renato dos Anjos Garnes, disse que reconhece o problema com usuários de drogas na região, mas afirma que o trabalho está sendo feito.
“Nós estamos com problema sério na área central em relação aos usuários de drogas, eles são conduzidos para a delegacia, uma questão de saúde pública. Nós estamos cumprindo nosso papel, o comerciante está fazendo a sua parte, a Polícia Militar está fazendo sua parte, a Guarda Municipal está fazendo sua parte. Nós não podemos estar constantemente cuidando de cada empreendimento, mas nós estamos fazendo nosso papel que é o policiamento ostensivo”, pontuou durante o 9º curso de especialização do Patamo (Patrulhamento Tático Motorizado) da PMMS, nesta terça-feira (11).
Por outro lado, a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande, informou que o motopatrulha das equipes da Guarda Civil Metropolitana nunca deixou de existir ou de atender a região do Centro.
“Anterior à criação do GEMOP (Grupamento Especializado de Motopatrulhamento), cada região já contava com seu próprio motopatrulhamento, praticado conforme a escala do dia. O advento aumentou a capacidade de ronda e velocidade de atendimento da Guarda Civil Metropolitana. A diferença, como especializada, é a de que o GEMOP atende todas as 7 regiões do município, não apenas o Centro”, diz a nota.
Entenda – Há dias a CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Lojistas) tem debatido sobre a insegurança na região, e começou a reivindicar o retorno do motopatrulhamento no Centro de Campo Grande.
Segundo o presidente da CDL-CG, Adelaido Vila, o pedido tão específico é devido ao tempo rápido de resposta.
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