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Capital

PM que matou tenente se apresenta e diz que veículo foi pivô de crime

Amanda Bogo e Adriano Fernandes | 03/07/2017 16:14
Sargento prestando depoimento no 2º DP (Foto: André Bittar)
Sargento prestando depoimento no 2º DP (Foto: André Bittar)

O sargento da Polícia Militar, César Diniz da Silva, 43 anos, afirma que a confusão que aconteceu no sábado (1º), no bairro Nova Lima, em Campo Grande, e que terminou com a morte do tenente João Miguel Além Rocha, 50, começou após ele desconfiar de irregularidades com o veículo Nissan Tida.

Sebastião Francisco dos Santos Júnior, advogado do sargento, afirmou a imprensa que seu cliente foi até o local para checar os documentos do veículo, o qual sabia que não pertencia a João. No entanto, ele não esclareceu quem era o proprietário e como Diniz sabia a quem ele pertencia.

Sebastião, advogado do sargento, afirma que cliente não tinha intenção de matar (Foto: André Bittar)
Sebastião, advogado do sargento, afirma que cliente não tinha intenção de matar (Foto: André Bittar)

“Ele viu o veículo sendo guinchado por pessoas que ele sabia que não eram os proprietários e foi fazer a checagem dos documentos. A vítima então teria tentando agredir ele, momento que a confusão teve início. Mais detalhes serão divulgados ao decorrer da investigação”, disse.

O advogado reafirmou que Diniz agiu em legítima defesa. “Ele está desolado, pois não imaginava que a vítima seria um colega da Polícia Militar, mas não havia nenhuma intenção de matar”, encerrou.

A defesa informou que o sargento esteve na corregedoria da Polícia Militar prestando depoimento no início da tarde de hoje, porém não quis detalhar a situação.

Caso - Rocha foi atingido nas costas por três tiros. Socorristas tentaram reanimá-lo durante 46 minutos, sem sucesso. Um dos tiros acertou acidentalmente um jovem de 18 anos. Ele estava sentado em frente da bicicletaria onde trabalha o irmão, do outro lado da oficina onde aconteceu o tiroteio.

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