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Capital

Polícia descobriu assassinos de delegado com denúncias e quebra de sigilo

Evelyn Souza e Graziela Rezende | 05/09/2013 11:57
Rafael Leonardo dos Santos, foragido. (Foto: Polícia Civil)
Rafael Leonardo dos Santos, foragido. (Foto: Polícia Civil)

O delegado Alberto Vieira Rossi, um dos responsáveis pela investigação da morte do delegado aposentado Paulo Magalhães Araújo, de 57 anos, disse que denúncias anônimas, a quebra de sigilo telefônico, bancário e a identificação da moto utilizada no crime foram fundamentais para chegar até os responsáveis pelo crime.

Ao todo, três pessoas são suspeitas: O guarda municipal José Moreira Freires, o Zezinho, 40 anos, e Antônio BenitezCristaldo, 37. O terceiro envolvido, Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos, está foragido.

Segundo a Polícia, Antônio foi o responsável por pilotar a motocicleta utilizada no crime, uma Honda CG 300. José Moreira, que estava na garupa, efetuou os disparos. Já Rafael, que está foragido, dava cobertura ao crime, em um Fiat Pálio, de cor preta.

“Desde o dia do crime, recebemos denúncias que falavam até os nomes dos suspeitos, mas precisávamos de provas”, explicou o delegado Rossi, titular do Garras.

Rossi também relatou que as imagens do circuito externo de lojas e residências, próximas ao colégio da filha e a casa do delegado, identificaram parte da placa da motocicleta. Durante as investigações, a Polícia constatou que três veículos poderiam ser o que os autores utilizaram, entre eles, uma motocicleta que foi comprada através de “bob”, quando existe o financiamento, mas não pagam as parcelas.

“Essa moto foi comprada um mês antes, só para o assassinato. Através disso, chegamos até o Antônio. Já os outros dois, identificamos pelas características, através das imagens”, conta.

Segundo a Polícia, a quebra do sigilo telefônico comprova que os três suspeitos, estão envolvidos no crime. 

Patrimônio – A Polícia acredita que o trio tenha recebido uma boa quantia em dinheiro para a execução do delegado Paulo Magalhães. O próximo passo agora, é analisar os bens e as compras que foram feitas pelos suspeitos, após a data do crime.

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