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Capital

Policiais militares rejeitam proposta e mantém a "tolerância zero"

Viviane Oliveira | 20/04/2012 18:10
A categoria rejeitou a proposta de reajuste de 10,23% para soldado e 6% para os demais. (Foto: João Garrigó).
A categoria rejeitou a proposta de reajuste de 10,23% para soldado e 6% para os demais. (Foto: João Garrigó).

Os soldados e cabos da Polícia Militar vão apresentar na segunda-feira (23), uma nova proposta para o governador do Estado.

De acordo com o presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, será apresentada na segunda-feira (23), ao governador André Puccinelli, a contraproposta.

Em assembleia nesta tarde na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), a categoria rejeitou a proposta de reajuste de 10,23% para soldado e 6% para os demais, apresentada pelo Governo do Estado.

A proposta do Governo aumentaria o salário dos soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de R$ 1950,00 para R$ 2.149,00. Entretanto, os policiais reclamam do reajuste, por defenderem um ganho baseado no percentual do salário de um coronel.

Segundo a Associação dos Cabos e Soldados, o aumento do salário do coronel será de, aproximadamente, R$ 1 mil. A categoria queria uma valorização salarial baseada no que ganha o coronel, R$ 19.014,00. A reivindicação da classe é chegar a 25% desta renda, em um aumento progressivo de 21% em 2013 e 25% em 2014, chegando a R$ 3.702,00.

Como forma de protesto, desde segunda-feira (20), os policiais mantiveram a adoção da chamada "tolerância zero", onde os casos mais banais, que eram resolvidos no local da ocorrência, são levados à delegacia, retardando o trabalho e impossibilitando o atendimento de casos mais urgentes.

Hoje a categoria possui 5,8 mil policiais na ativa.

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