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Capital

Policial paga fiança e é liberada; Autor de disparo e envolvido estão detidos

Wendell Reis | 01/01/2012 19:55
Acusado de brigar com policial está detido por tentativa de homicídio(Foto:Simão Nogueira)
Acusado de brigar com policial está detido por tentativa de homicídio(Foto:Simão Nogueira)

Dois envolvidos em uma confusão que resultou na morte de Wilson Meaurio, 41 anos, na madrugada deste domingo (1º), continuam detidos. Segundo a Polícia, o Polícial Militar acusado de efetuar o disparo foi encaminhado para o Presídio Militar, e Márcio Pereira Soares, 22 anos, continua preso por tentativa de homicídio na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.

Márcio Pereira brigou com o policial após a confusão que resultou na morte de Meaurio. A policial civil que é irmã do acusado de efetuar o disparo que matou Meaurio ficou detida por disparo de arma de fogo, mas foi liberada após pagar fiança.

O Caso - Uma testemunha que não quis se identificar informou ao Campo Grande News que a confusão teria começado quando o policial que estava em um Fox freou bruscamente sobre um grupo de pessoas que saíam de um casa na rua Barão de Limeira após as festividades de fim de ano.

As pessoas teriam reclamado com o policial, que desceu do veículo e disse que era policial e fazia o que queria. Depois de uma briga entre Márcio e o policial, os amigos da vítima teriam quebrado o carro do policial, que acionou a irmã, uma policial civil.

A policial efetuou um disparo de advertência e, segundo a testemunha, deu a arma para o irmão, que foi até a casa onde ocorria a festa e efetuou os disparos atingindo a vítima, esposa e dois adolescentes um de 15 e outro de 16 anos e uma criança de 10 anos.

Em nota o Comando Geral da Polícia Militar disse que “não se pode afirmar ainda qual arma foi responsável pelos disparos, se a do policial militar, da policial civil ou se havia outra arma com o grupo de agressores”.

Além disso, afirma que o PM foi agredido antes de efetuar os disparos. O policial ficará detido no Presídio Militar. Ele vai responder a processo administrativo, com punição que varia de advertência a expulsão da corporação.

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