Prefeitura define na 2ª regras para novo contrato com a Flexpark
De acordo com Rudel, a abertura de licitação pode ser mais trabalhosa e complicada
Na próxima segunda-feira, a prefeitura de Campo Grande vai definir os detalhes da prorrogação de contrato com a Flexpark, que controla o serviço de estacionamento na região central e em frente ao Fórum. “Já está praticamente certo”, afirma o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade.
O poder público tinha duas opções: renovar o contrato ou abrir uma nova licitação. Ontem, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) foi informado que não há impedimento legal para a renovação. Questionado de o porquê prorrogar o contrato por mais dez anos, diante da possibilidade de abrir uma nova licitação, o diretor da Agetran respondeu com outra pergunta. “Por que fazer uma licitação?”, questiona.
De acordo com Rudel, a abertura de um processo de licitação pode ser mais trabalhoso e complicado. Outro fato que pesa a favor da Flexpark é o repasse à prefeitura de 28% do total arrecadado. Por mês, a empresa obtém R$ 220 mil.
Ele avalia que o sistema de gerenciamento de vagas do parquímetro é “muito bom”. Atualmente na Capital, 300 mil usuários utilizam os serviços do estacionamento eletrônico que disponibiliza 2.300 vagas e emprega 55 funcionários. O valor cobrado pelo serviço é de R$ 1,50 por hora estacionada, mas o usuário paga só os minutos que utilizar.
O contrato com a Flexpark vence neste mês, mas o prazo legal termina em abril. Hoje, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) afirmou que na segunda-feira devem ser apresentados os detalhes do procedimento.
Quanto ao prazo de dez anos, o prefeito explica que as empresas devem ter segurança para investir. “É o que a lei manda. O cara que vai fazer o investimento precisa ter retorno”, explica. Segundo Trad, a tendência é renovar o contrato com a Flexpark.