Prefeitura e Garras saem às ruas para retirada de bancas do jogo do bicho
Equipes percorrerão sete regiões urbanas da Capital para retirada de 87 banquinhas que estão em locais públicos
Equipes da prefeitura e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) saíram às ruas na manhã de hoje (9) para cumprir a ordem de retirada das banquinhas metálicas que, durante décadas, foram usadas para a exploração do jogo do bicho.
O prazo de 10 dias dado pelo Município venceu no dia 5 de dezembro. Ao todo, são 20 pessoas envolvidas na operação para a retirada das 87 bancas ainda instaladas em locais públicos de forma irregular.
Do total, oito são policiais do Garras dando o apoio de segurança e os demais são fiscais da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e da Sisep (Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos).
São duas equipes que se reuniram no pátio do Garras e percorrerão as sete regiões urbanas de Campo Grande. Elas são compostas por policiais e fiscais que utilizarão dois caminhão de carga e dois caminhões-munck para a retirada das banquinhas.
De acordo com a delegada Daniela Kades, o trabalho ainda deve acontecer pelos próximos dias.
Hoje será cumprida a ordem que tinha sido publicada em edital no dia 25 de novembro e deve durar mais alguns dias pelo número de bancas que precisam ser retiradas”, disse.
Operação Omertà - A exploração do jogo do bicho em Campo Grande foi alvo já de duas fases da Operação Omertà, deflagrada em setembro de 2019, contra organização criminosa atuante na cidade, sob comando do empresário Jamil Name e do filho dele Jamil Name Filho.
Em setembro, na fase "Black Cat" da operação, as bancas foram lacradas. Depois, uma lista de 107 endereços foi mandada para a prefeitura informando sobre irregularidades na ocupação de calçadas. No dia 25 de novembro, o município publicou edital exigindo a retirada pelos responsáveis.
Como isso não foi feito, começou hoje a operação, sem prazo definido para encerramento.