ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Prefeitura fará parceria com iniciativa privada para recapear e tapar buraco

Foi lançado edital para escolha do projeto técnico. Depois será definida empresa que vai assumir estes serviços

Leonardo Rocha | 15/12/2018 12:17
Ação de tapa buraco em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Ação de tapa buraco em Campo Grande (Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande vai fazer uma parceria público-privada, deixando para que uma empresa ou consórcio faça a manutenção da malha viária da Capital, assim como serviços de tapa buraco e recapeamento. Foi lançado nesta semana o edital para que seja feito um estudo e levantamento desta futura parceria.

De acordo com o município, Campo Grande possui 2.578 quilômetros de ruas pavimentadas, dos quais, aproximadamente 1.500 quilômetros precisam ser recapeados, já que têm mais de 30 anos de uso. Além disto, a equipe de planejamento da prefeitur entende que o serviço de tapa buraco não é a melhor alternativa, já que o custo anual chega a R$ 30 milhões.

Para o secretário municipal de Infraestrutura, Rudi Fiorese, esta parceria privada se mostra uma alternativa mais viável, porque o município tem “capacidade limitada” de individamento, dificultando busca por recursos na Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para realizar tais obras.

“Com a PPP, tendo empresas de boa saúde financeira, será possível contratar financiamentos que garantam a execução em dois anos, aquilo que o município demoraria 10 anos para fazer em termos de recuperação do pavimento”, disse o secretário, que entende que neste formato, o “desembolso” imediato seria menor, além de mais acessível ao longo do tempo.

Modelo – O edital estabelece que em 90 dias as empresas interessadas em apresentar um “estudo”, sobre esta parceria público-privada, devem enviar o documento, com o devido cronograma de investimento, tendo que ser compatível com a capacidade financeira da prefeitura. Precisa ainda constar alternativas para disponibilizar estes recursos, como venda e permuta de imóveis municipais.

O trabalho desta consultoria será pago pelo grupo que assumir o serviço, tendo este custo limitado ao valor de R$ 2 milhões. Deve ter neste estudo um levantamento das condições do pavimento, com amostragem da malha de buracos. O intuito é que não apenas mostre o diagnóstico desta situação, como apontem soluções.

Após este levantamento, será aberta uma licitação para empresas e consórcios que desejem assumir este serviço de manutenção e recuperação da malha viária, por um período de até 20 anos. Segundo Ariel Serra, secretário-adjunto de Infraestrutura, a tendência é que tal parceira possa assumir a malha de uma ou duas regiões urbanas, ficando o restante ainda com a prefeitura.

Nos siga no Google Notícias