Prefeitura limpa cratera no Jardim Morenão e obra não tem prazo para terminar
Equipes da Sisep estiveram no local nesta terça-feira para início dos trabalhos e avaliação do estrago
Funcionários da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) da Prefeitura de Campo Grande começaram a trabalhar na obra de reparo de ponte na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão. A cratera está aberta desde o final do mês de fevereiro e a passagem estava interditada. A manutenção não tem prazo para terminar.
As informações foram repassadas pela Assessoria de Comunicação da secretaria. Os trabalhos se iniciaram nesta terça-feira (4) com a limpeza do local. Dois tratores e funcionários retiraram todo o lixo.
A obra não tem custo estimado pela Sisep. Os reparos serão feitos com materiais e recursos humanos já presentes na secretaria. O procedimento ainda não foi detalhado. A avaliação deve ser feita ainda nesta terça-feira.
No domingo (2), um Hyundai HB20 Sedan foi encontrada dentro de cratera. O veículo ficou bastante danificado, com as rodas dianteiras entortadas e o airbag acionado. A cena chamou a atenção de muitos moradores da região.
O trecho da Rua Rivaldi Albert é importante via de ligação da região do bairro Pioneiros e Jardim Morenão para a Avenida Guaicurus. Moradores reclamam da dificuldade do acesso e insegurança ao passar pela ponte. Mesmo interditada, motociclistas e ciclistas se arriscam em calçada.
O empresário dono de depósito de gás, Andre Soares, de 39 anos, tem comércio na região. Ao ver a movimentação dos funcionários da Sisep, pegou celular para fotografar o momento.
Vou tirar foto e mandar no grupo. Pessoal divulga a desgraça, tem que divulgar também as coisas boas. Esse conserto será uma mão na roda, essa via aqui é tudo. A interdição estava prejudicando muito a gente", declarou Andre.
Ele ainda detalha que muitas entregas de botijão de gás eram do outro lado da Avenida Guaicurus. "Depois que caiu aí, ficou complicado. As entregas minhas eram aqui na Cohab".
O motoentregador Alexsando Silva, de 25 anos, reclamou da insegurança no local. Ele explicou que diversas vezes observou pessoas se escondendo na cratera em muitos períodos do dia e da noite. "Eles ficavam bem no buraco ali e se aproveitavam para assaltar. Eu passo aqui todo dia".
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