Último verão registrou quase o dobro de chuva em relação à estação de 2021/2022
Dados são do Instituto Nacional de Meteorologia e levam em conta o período de 21 de dezembro a 21 de março
Campo Grande registrou 777 mm de chuva no último verão de 2022/2023. O número é quase o dobro dos 400 mm acumulados no mesmo período de 2021/2022. Os dados são do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A estação meteorológica do instituto na Capital fica localizada na região da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), próximo ao distrito de Indubrasil. Os valores considerados levam em conta o período de 21 de dezembro a 21 de março.
Mesmo com a chuvada nos últimos meses, o verão de 2022/2023 não foi o que mais acumulou pluviosidade na série histórica desde 2002. O verão de 2012/2013 registrou 1.619,2 mm, sendo o mais chuvoso. A média de volume no verão em Campo Grande desde 2002 é de 1071,22 mm.
Somente três verões tiveram volumes menores que as registradas em 2022/2023. No período de 2020/2021, foram 586,8 mm; em 2010/2011, foram 538,4 mm. O verão com menos chuva foi o de 2019/2020 com apenas 400 mm captados pela estação.
Danos causados pela chuva - O ano de 2023 começou marcado pelo temporal no dia 4 de janeiro. Na ocasião, pontos como o Lago do Amor, Rotatória da Via Park, Avenida Eduardo Elias Zahran, Avenida Gunter Hans, Lagoa Itatiaia ficaram alagados.
Mais recente, o Jardim Morenão teve uma ponte que dá acesso à Avenida Guaicurus levada pela força das águas. Até o momento, a conexão na Rua Rivaldi Albert ainda não foi consertada.
A Chácara dos Poderes, terceiro maior bairro em área de Campo Grande, também foi atingida. Várias ruas sem pavimentação apresentam erosão e moradores chegaram a formar comissão com a Prefeitura da Capital.