Prefeitura vai retomar corredor de ônibus da Marechal Deodoro
Edital foi publicado hoje; obra foi paralisada após empresa deixar contrato
A Prefeitura de Campo Grande lançou novo edital para a conclusão das obras de criação do chamado Corredor Sudoeste do transporte coletivo, na Avenida Marechal Deodoro, região do Aero Rancho, obra foi paralisada no primeiro semestre após a empresa contratada desistir da empreitada. O edital foi publicado na imprensa e no Diogrande, mas os termos ainda não estão disponíveis no site do município, com informações sobre os valores envolvidos e prazo de execução.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A Prefeitura de Campo Grande lançou um novo edital para a conclusão das obras do Corredor Sudoeste do transporte coletivo na Avenida Marechal Deodoro, que estavam paralisadas após a desistência da empresa contratada. O edital, publicado na imprensa, ainda não disponibiliza informações sobre valores e prazos. As obras, que visam melhorar o transporte público, foram iniciadas em 2015, mas enfrentaram desafios, incluindo impactos no tráfego e no comércio local. A prefeita Adriane Lopes mencionou a necessidade de cumprir compromissos financeiros e a intenção de discutir o futuro do projeto com a comunidade. O avanço das obras deve ser definido apenas no próximo ano.
Na época em que a empresa desistiu do contrato, a alegação foi que os valores estavam defasados. Pelo edital, serão feitos os trechos sentidos sul-norte e norte-sul entre os terminais do Aero Rancho e o da Avenida Bandeirantes.
As empresas poderão manifestar interesse até o dia 25 deste mês, com horário limite de 7h59, já que às 8h começa a fase da disputa de preço.
O projeto de corredores para o transporte coletivo em Campo Grande começou a ser idealizado em 2012 e sair do papel em 2015. Estão ativos os trechos da Rua Rui Barbosa e da Rua Brilhante. Com o modelo, foi necessário adotar alterações nas vias, com a criação de estações de embarque e desembarque em uma faixa das ruas. O impacto no tráfego e no comércio fez com que surgissem muitos questionamentos sobre o modelo.
No caso da Rui Barbosa, quem transita pelo centro, percebe que a atividade comercial foi impactada com as mudanças viárias. A adoção do sistema foi muito explorada durante a campanha eleitoral deste ano. A prefeita Adriane Lopes (PP) chegou a dizer que precisava cumprir as obras já pactuadas com verbas federais, mas admitia discutir com a comunidade a expansão e o futuro do modelo.
Os planos envolvem ainda a Avenida Calógeras, a Rua Bahia, que chegou a receber as primeiras intervenções, como reforço no pavimento e pintura da via para mudança do trânsito, mas o projeto foi alvo de ação judicial e acabou não sendo concluído.
Outros pontos essenciais para o trânsito da Capital constam no projeto de corredores, que são as Avenidas Costa e Silva e Gury Marques, mesma via que muda de nome na saída para São Paulo.
Recentemente, a informação divulgada foi que o avanço do projeto dos corredores deve ter definições somente a partir do ano que vem.
