Preparações para desfile acabam em “caos” no centro de Campo Grande
Os preparativos para o desfile do dia 7 de Setembro, que marca a Independência do Brasil, não acabou bem para os motoristas de Campo Grande. Com algumas ruas interditadas, o trânsito ficou um verdadeiro caos no centro da cidade, e o horário de rush foi maior nesta sexta-feira (6).
Com barreiras, caminhões e até, literalmente, um veículo de guerra, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) interditou a avenida Afonso Pena, entre as ruas 13 de Maio e 14 de Julho. O bloqueio travou o trânsito na região central da Capital, e o congestionamento chegou até a avenida Mato Grosso.
O principal ponto de congestionamento ficou na esquina das avenida Afonso Pena com a rua 13 de Maio, onde um agente da Agetran controlava o trânsito. Porém, mesmo com a ajuda do agente, o congestionamento chegava até a rua Dom Aquino.
“Tá muito complicado, passo aqui todo o dia e é a primeira vez que demoro tanto pra chegar em casa”, comentou o aposentado José Feitosa, 72 anos, enquanto esperava dentro do carro próximo à rua Barão do Rio Branco.
O congestionamento chegou até a avenida Mato Grosso, esquina com a rua 13 de Maio, onde os motoristas também tiveram que esperar um pouco mais. Com o bloqueio da passagem de veículos, o horário de rush, que normalmente acaba por volta das 18h30 na Capital, se estendeu até quase 20h.
“Ajudinha” – Fato curioso na interdição das ruas centrais da cidade foi a presença de um veículo de guerra do exército. No local para “participar” do desfile de amanhã, o maquinário acabou ajudando os servidores da Agetran a organizar o desfile de 7 de Setembro.
Desfile - A comemoração começa às 8h10 com a tradicional revista da tropa feita pelo governador André Pucinelli (PMDB) e pelo comandante Militar do Oeste, general de Exército João Francisco Ferreira.
Na sequência, será acessa a pira contendo a Chama Sagrada da Pátria, que simboliza o calor patriótico do povo brasileiro. O desfile começa em seguida com a participação de oito instituições, com cerca de 600 integrantes.
A Marinha, o Exército e a Força Aérea são os últimos a desfilar, além dos órgãos de segurança pública.
Grupamentos dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), do colégio Militar de Campo Grande, dos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira, dos ex-integrantes da Missão de Paz no Haiti farão parte do desfile.