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Capital

Preso desde a madrugada, Olarte faltará no casamento do filho hoje

Luana Rodrigues | 02/10/2015 09:35
Olarte juntamente com a família. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Olarte juntamente com a família. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Marcado para as 15h30 de hoje(02), o casamento do filho caçula de Gilmar Olarte(PP), não contará com a presença do prefeito afastado. Higor Nunes se casará com a noiva Marina Caroline no Civil, entre os convidados estão familiares e amigos mais próximos, mas sem Olarte, que está preso desde a madrugada desta sexta-feira.

A expectativa é de que Olarte esteja presente na cerimônia religiosa e festa que está marcada para o próximo dia 9, já que, conforme a decisão da Justiça, ele deve ser solto na terça-feira(06) da semana que vem. De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, o pastor irá celebrar o matrimônio.

No entanto, a presença do prefeito afastado no casamento do filho na igreja ainda não é certa, isso porque a Justiça pode pedir a prisão provisória dele a qualquer momento, o que fará com que permaneça preso por mais tempo.

Prisão - Gilmar Olarte (PP) se apresentou por volta das 5hh30 desta manhã na 3ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Carandá Bosque, em Campo Grande. Ele está na companhia do advogado Jail Azambuja.

O desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva decretou, no dia 30, a prisão temporária de Gilmar Olarte e também do empreiteiro e dono da Proteco, João Alberto Krampe Amorim dos Santos. O empresário se apresentou no início da tarde de ontem (1º) na sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), onde deverá permanecer durante os cinco dias da prisão temporária.

Segundo o delegado titular da unidade, Edilson da Silva, por volta das 13h ele chegou acompanhado de advogado e depois de fazer o exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) retornou à delegacia.

As prisões são desdobramentos da operação Coffee Break, realizada em 25 de agosto pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para investigar compra de votos na Câmara Municipal para a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) em março de 2014.

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