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Capital

Preso por tráfico, ex-líder do PCC consegue habeas corpus e é solto

Nyelder Rodrigues | 01/02/2017 20:59

O ex-líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul, José Cláudio Arantes, conhecido como Tio Arantes, de 61 anos, foi colorado em liberdade pela Justiça por força de um habeas corpus, expedido no dia 19 de janeiro. Ele estava presa desde abril do ano passado por tráfico de droga.

Tio Arantes também foi um dos líderes da maior rebelião da história do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, ocorrido em maio de 2006, e também um dos 12 acusados de ordenar a morte do advogado William Maksoud. Porém, ele nem chegou a ir a julgamento sobre o crime.

O "currículo" de Tio Arantes inclui, ainda, uma suposta ligação com o traficante Luiz Fernando Correa da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. O advogado de Beira-Mar é o mesmo de José Cláudio. Ele cumpria pena por tráfico, por assalto e homicídio.

Tio Arantes também foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Na ocasião, oito pessoas foram presas. Drogas e armas comercializadas pela facção tinham como destino os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Prisão - Ele foi detido em 22 de abril do ano passado pela PM (Polícia Militar) com 3 kg de cocaína, uma arma de fogo e celulares, no bairro Zé Pereira. O local onde ele estava fica em um barracão nos fundos da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). Atualmente, ele cumpria a pena em regime semiaberto por homicídio qualificado.

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