Presos causam tumulto durante operação contra o PCC na Máxima
No total, serão cumpridos em Mato Grosso Sul cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão
Em cumprimento de mandados no Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, nesta manhã, durante a operação deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) houve tumulto por parte de alguns presos que chegaram à penitenciária em camburão da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
Segundo informação apurada pelo Campo Grande News, quando os internos que causaram a confusão chegaram, os investigadores do Estado de São Paulo já estavam no presídio. “Eles estavam muito exaltados, falavam alto e gritavam”, disse uma investigadora de Andradina (SP). Por questão de segurança, a equipe policial saiu do local e só voltou quando a situação foi normalizada.
Questionada, a assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), informou que tal situação é típica de quando acontece revista de rotina em locais pontuais.
Desde cedo policiais civis de São Paulo com apoio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) estão na cidade cumprindo mandados dentro e fora dos presídios do Estado. Além de Campo Grande, a operação tem alvo em Dourados, Naviraí, Coronel Sapucaia e Nova Andradina.
Segundo o delegado da Dise (Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes), Celso Marques Caldeira, no total serão cumpridos em Mato Grosso Sul cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão. A Operação denominada Echelon, que significa "atacar em ondas", cumpre 75 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão em 14 Estados.