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Capital

“Problema crônico”, diz síndico sobre descarte irregular de lixo em condomínio

De pisos a sofá, entulho tem causado dor de cabeça nos moradores do residencial Residencial Village Parati

Alana Portela | 05/02/2021 14:53
O lixo é descartado atrás do Residencial Villlage Parati, na Rua Penava. (Foto: Elsio Santos do Amaral)
O lixo é descartado atrás do Residencial Villlage Parati, na Rua Penava. (Foto: Elsio Santos do Amaral)

Descarte irregular de lixo no entorno do Residencial Village Parati, localizado na região sul de Campo Grande, tem causado dor de cabeça os moradores. Nesta semana, um homem foi preso em flagrante despejando entulho na calçada do condomínio. De pisos a sofá, a sujeira frequente.

 “Virou problema crônico”, destaca o síndico Elsio Santos do Amaral, 54. Ele mora no local há quase nove anos e relata que o descarte de lixo no local é recorrente. “Toda vez que limpa, vem alguém e joga lixo. Sempre foi assim”, diz.

A Rua Penava, que fica atrás do condomínio, virou o “lixão” do bairro Parati. “Jogam galhos, vidros, azulejos. É uma rua que há anos ficou de ser asfaltada, mas até agora nada”, lembra. Nesta semana, Amaral flagrou o momento que dois homens jogavam entulho no local e acionou a polícia. “Vou continuar de olho para tentar inibir”.

O residencial é o maior da Capital, conta com 1826 casas e 7460 moradores que estão sendo afetados diretamente com problema que também virou questão de saúde pública. “O acumulo da sujeira fez aparecer escorpiões, ratos que estão sendo encontrados dentro das residências”.

Galhos de árvores também já foram jogados no local. (Foto: Elsio Santos do Amaral)
Galhos de árvores também já foram jogados no local. (Foto: Elsio Santos do Amaral)

Nesta época do ano, com chuva e umidade elevada, a questão da dengue volta à tona e se mistura com a pandemia. “É meio complicado, todos preocupados com o vírus, tomando cuidado e ainda tem o mosquito que fica na sujeira”, fala.

Para o síndico, faz falta uma ronda policial para inibir o descarte que tem ocorrido até mesmo na luz do dia. “É todo momento. Acreditamos que a presença da polícia possa ajudar parar com a situação. Temos nossos vigilantes, mas eles não podem fazer a ronda externa porque é um trabalho da polícia”, afirma. Além do lixo, outro problema é o mato que cresce no local.

Amaral comenta que chegou a enviar um ofício para a prefeitura da Capital, solicitando a limpeza da área. “Limpa hoje, mas amanhã está sujo novamente”, destaca sobre o descaso da população com o local”, finaliza.

Até sofrá já foi descartado na área. (Foto: Elsio Santos do Amaral)
Até sofrá já foi descartado na área. (Foto: Elsio Santos do Amaral)


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