Procurado desde 2015, estelionatário é preso em condomínio de luxo
Suspeito foi preso por policiais da Dedfaz quando chegava à sua casa, no Residencial Dahma; ele é acusado de ter aplicado golpe de até R$ 700 mil em empresa e teria repetido prática contra outra vítima neste ano
Policiais da Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários) prenderam no início da tarde desta terça-feira (27) um suspeito de aplicar golpes em empresas de Campo Grande, envolvendo o oferecimento de serviços advocatícios. Evandro Luís Coldibella havia sido denunciado pela prática por uma vítima e, em checagem, os policiais encontraram contra ele mandado de prisão expedido em 2015 pela mesma prática. Ele foi detido quando chegava na sua casa, no Residencial Dahma.
Conforme as autoridades, Evandro foi denunciado na sexta-feira (23) por uma vítima, em quem o acusado teria aplicado golpe de R$ 300 mil. Conforme o relato, o acusado procurava empresas oferecendo serviços de negociação de impostos.
O empresário que denunciou Evandro disse que o suspeito se apresentou em fevereiro para o serviço e deu entrada em todos os documentos necessários para a suposta negociação, contudo, quando teve acesso ao dinheiro, desapareceu levando consigo os valores.
Reincidente – Ao apresentar denúncia à Dedfaz, os policiais constataram que Evandro tinha um mandado de prisão em aberto desde 2015 por prática semelhante, porém, em valores mais altos: o prejuízo à época foi estimado entre R$ 600 mil e R$ 700 mil. Pelo menos três outras empresas teriam sido vítimas do estelionatário.
O acusado foi levado para o Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), no Tiradentes, onde presta depoimento neste momento. Acompanhado de advogados, Evandro nega a prática dos crimes. As autoridades informaram que ele também é suspeito de exercício ilegal da profissão.
Outra suposta vítima do golpista chegou há pouco ao local para realizar reconhecimento do autor. O empresário, que pediu para não ser identificado, afirma que foi lesado em R$ 120 mil. A Dedfaz espera que outras pessoas procurem o órgão para comunicar ocorrências similares.