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Capital

Professores decidem manter greve e alunos estão sem aulas há 38 dias

Flávia Lima | 01/07/2015 11:17
Em assembleia, professores decidiram manter movimento. (Foto:Marcos Ermínio)
Em assembleia, professores decidiram manter movimento. (Foto:Marcos Ermínio)

Em greve há 38 dias, os professores da rede municipal decidiram, em assembleia na manhã desta quarta-feira (1), manter o movimento após o prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmar nesta terça-feira (29) que não irá apresentar proposta à categoria devido as duas ações impetradas pelos professores no MPE (Ministério Público Federal), que o acusam de improbidade administrativa por não cumprir a lei que determina pagamento do piso nacional.

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, último levantamento aponta que oito escolas estão em greve, 62 mantém atividades parcialmente e 21 estão trabalhando normalmente.

Já o secretário de Educação, Wilson do Prado, afirma que apenas duas escolas estão paralisadas, 45 funcionam normalmente e 47 tem atividades parciais.

Para Geraldo Gonçalves, a categoria não agiu de forma precipitada ao fazer as representações contra o prefeito no MPE. "De qualquer forma ele não tinha uma proposta para apresentar. Se quisesse negociar, teria nos chamado antes. Nós não poderíamos ter feito essas representações antes porque em um processo de greve é preciso cumprir etapas e nós esgotamos todas as formas de diálogo antes de buscar a Justiça", ressalta.

A reportagem do Campo Grande News buscou contato via telefone com o secretário de Governo e Relações Institucionais, Paulo Matos, responsável pelas negociações recentes com a categoria, porém não obteve resposta. Já o secretário Wilson do Prado afirmou que desconhece o teor das conversas que os docentes tiveram com Paulo Matos, já que elas ocorreram sem o seu conhecimento.

Durante a assembleia de hoje cedo a categoria também definiu ações para intensificar o movimento. Entre elas, serão mantidas as manifestações em frente a prefeitura, obedecendo decisão judicial de não promover apitaços e interdições de avenidas. Também serão definidas atividades para ampliar a divulgação da greve entre a população.   

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