Professores emendam paralisação e escolas continuam fechadas
Sem previsão de retomar as aulas, as escolas municipais e estaduais continuam fechadas nesta quinta-feira (16), segundo dia de paralisação realizada pelos professores contra a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).
De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli César, a greve não tem data para terminar. “Vamos avaliar em assembleia no domingo às 9h se a paralisação continua”, diz Botarelli.
Hoje de manhã, o Campo Grande News percorreu algumas escolas e a maioria delas estava fechada. A Escola Estadual Joaquim Murtinho, que fica na Avenida Afonso Pena, informava em um cartaz fixado na grade sobre a paralisação.
A Escola Municipal Odair de Oliveira, na Rua Doná Carlota, na Vila Piratininga, também estava fechada com um comunicado no portão: “Ontem foi a paralisação em apoio a greve geral e nacional da Educação. Hoje e amanhã, em apoio ao manifesto contra a PEC 287, que trata da reforma da Previdência".
Também estão sem aulas as escolas Vespasiano Martins, Amando de Oliveira e Danda Nunes. Já a Escola Municipal Professor Arlindo Lima, na Rua Barão do Rio Branco, funciona normalmente.
A reportagem tentou falar com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Souza Nobre, mas a ligação não foi atendida. Pelo menos 500 mil alunos, da rede Municipal e Estadual estão sem aula.
Ontem, o protesto de professores fechou a Rua 7 de Setembro entre as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio. Também foi bloqueada uma quadra da Afonso Pena, uma das avenidas mais movimentadas da cidade.