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Capital

Professores esperam resposta sobre reunião com prefeito marcada para esta terça

Flávia Lima | 29/06/2015 13:32
Professores estão reunidos em frente a prefeitura aguardando resposta do prefeito Gilmar Olarte. (Foto:Marcos Ermínio)
Professores estão reunidos em frente a prefeitura aguardando resposta do prefeito Gilmar Olarte. (Foto:Marcos Ermínio)

Os professores em greve da rede municipal ainda aguardam confirmação da reunião previamente agendada com o prefeito Gilmar Olarte (PP) na última sexta-feira (26). Segundo o presidente da ACP (Associação Campograndense dos Profissionais em Educação), Geraldo Gonçalves Alves, a resposta deve ser dada pelo secretário de Governo e Relações Institucionais, Paulo Matos.

Enquanto aguardam a confirmação, a categoria permanece na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua 25 de Dezembro, realizando abordagem dos motoristas e solicitando adesão ao abaixo-assinado que reivindica o cumprimento da lei de unificação ao piso nacional.

Em assembleia realizada sexta-feira, os professores decidiram manter a paralisação até esta terça-feira (30), até a conversa com o prefeito. Na quarta, (1) uma nova assembleia deve acontecer às 9 horas na sede da ACP para deliberar sobre o encontro com o prefeito.

Nesta segunda-feira (29), o sindicato ingressou com duas representações no Ministério Público contra o prefeito Gilmar OlarteUma é um ato de improbidade administrativa e a outra é a abertura de processo de crime de responsabilidade, ambas devido ao descumprimento da lei do Magistério 5411, que determina a unificação do piso da categoria.

Na semana passada, o Executivo também ingressou com ação, acatada pelo Tribunal de Justiça, proibindo os professores de realizarem bloqueios de avenidas e de promover apitaços em frente a prefeitura.

Os educadores pedem reajuste de 13,01%, parcelados em dez vezes. O Executivo já chegou a oferecer 8,5%, que foi recusado pela categoria. 

Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), apenas 10% das escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) estão paradas. Para a ACP, das 94 escolas, 30 estão funcionando normalmente, 55 de forma parcial e 13 aderiram totalmente à paralisação.

 

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