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Capital

Projeto da fábrica de tablet não sai do papel e prefeitura pode retomar área

Flavio Paes | 14/09/2015 21:55

O ambicioso projeto de uma fábrica (na verdade uma montadora) que produziria 300 mil equipamentos de informática por ano, incluindo tablets, notebooks, netbooks e desktops,além de celulares, praticamente se inviabilizou.
A empresa responsável pelo empreendimento  não conseguiu obter  junto ao FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), o empréstimo de R$ 220 milhões que pleiteou. O Banco do Brasil(agente financeiro do crédito) considerou insuficientes as garantias oferecidas pela Uninter, universidade que teria uma parceria com multinacional GIGABYTE Technologies, de Tawain, da qual importaria a tecnologia e os componentes.

A Uninter chegou a montar uma unidade experimental num salão alugado na Avenida Tamandaré, onde por algum tempo treinou funcionários a atuar na montagem mensal de 60 peças com componentes importados de Formosa.
Em março de 2012 foi lançada a pedra fundamental num evento realizado em março de 2012, com a presença do então governador André Puccinelli, do ex-prefeito Nelson Trad, lideranças empresariais, além dos proprietários da empresa.

Segundo o ex-secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Natal Baglioni, o prazo para o início do empreendimento (que foi relançado em março do ano passado) terminou em dezembro, quando transcorreram os 180 dias desde a assinatura do termo de compromisso assinado pela Prefeitura para cessão da área.
Como o empreendimento não foi iniciado neste prazo, o município pode a qualquer outro momento retomar a área e dar ela outra destinação. Hoje os 4,5 hectares estão tomados pelo matagal, que praticamente encobriu a pedra fundamental.

Além do projeto da fábrica de produtos de informática, outros dois empreendimentos também foram cancelados e a Prefeitura já iniciou o processo de retomada das áreas. O município reincorporou ao seu patrimônio um hectare que havia sido doado para a Imperial Distribuidora de Petróleo (que pretendia investir R$ 2 milhões) e 50 hectares às margens do macro-anel rodoviário aonde chegou a ser implantada uma siderúrgica da Vetorial, que fechou o empreendimento

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