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Capital

Projeto de lei quer criar regras para ensino híbrido nas escolas municipais

Escola deverá se responsabilizar para encontrar e fornecer meios alternativos para alunos que não têm acesso a internet

Clayton Neves | 01/02/2021 12:13
Aulas presenciais na rede municipal de ensino estão previstas para março (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Aulas presenciais na rede municipal de ensino estão previstas para março (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Projeto de Lei apresentado à Câmara Municipal pretende criar regras para a inclusão do método de ensino híbrido nas escolas municipais de Campo Grande. Marcada para o dia 8 de fevereiro, a volta às aulas na Capital será de maneira remota, com ensino presencial previsto para o mês de março.

De autoria do vereador Otávio Trad (PSD), a proposta quer a interação de aulas presenciais e recursos digitais, com início de maneira experimental, As adequações aconteceriam de acordo com a realidade encontrada.

“A disponibilização das aulas por meio digital deverá ocorrer de diversas formas, alcançando tanto àqueles que têm acesso à internet, quanto àqueles que não têm”, diz o texto.

Para alunos que não têm acesso a internet, o projeto de lei prevê que a escola seja informada, e se responsabilize de encontrar e fornecer meios alternativos, como TV, rádio, aulas gravadas em DVD e pen drive, ou meios que sejam oportunos.

As despesas  com a aplicação da Lei serão do Município, com possibilidade de suplementação, se necessário.

Na rede estadual de ensino, o calendário de 2021 começa no dia 1º de março, no modo híbrido, com revezamento de alunos entre atividades in loco e pela internet.

Em relação às escolas particulares, cada escola tem o seu calendário de início do ano letivo e vai manter o modelo de aulas virtuais, ou ainda fazer revezamento para cumprir o limite de alunos em sala de aula previsto por decretos baixados em 2020, como forma de prevenção ao novo coronavírus. As aulas vão começar assim como se encerraram em 2020 restritas à capacidade de 30%.

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