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Capital

Quadrilha é presa com 1,5 tonelada de maconha escondida em carga de carne

Ao todo, seis pessoas foram levadas para a delegacia em ação conjunta entre Denar e Polícia Rodoviária Federal

Por Ana Paula Chuva e Dayene Paz | 05/10/2023 12:53
Caminhão com a carga de carne no pátio da Denar após ser apreendido (Foto: Dayene Paz)
Caminhão com a carga de carne no pátio da Denar após ser apreendido (Foto: Dayene Paz)

Seis pessoas foram presas nesta quarta-feira (4) em ação conjunta entre a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) escondendo 1,5 tonelada de maconha em carga de 18 toneladas de carne no Jardim Noroeste, em Campo Grande. A droga foi avaliada em R$ 1 milhão.

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (5), o inspetor da PRF, José Antônio Fagundes, explicou que a corporação recebeu a denúncia anônima sobre uma movimentação estranha em um galpão no Jardim Noroeste. Eles então pediram apoio à equipe da Denar e os policiais foram ao local no final da tarde de ontem averiguar a situação.

Quando as equipes chegaram ao local, encontraram pessoas e carros entrando e saindo do local. Os policiais então fizeram a abordagem no momento em que o grupo colocava a droga dentro do caminhão frigorífico com a carga de carne.

Segundo o delegado Hoffman D’Ávila Cândido e Sousa, para disfarçar o cheiro, o grupo passou gordura de carne nos sacos onde estavam os tabletes de maconha que seriam levados para a região centro-sul do país.  Os homens tentaram fugir, mas como o muro do local era muito alto, acabaram sendo detidos.

Entre os presos estava o dono da transportadora. Ele e os outros cinco homens, que não tiveram o nome divulgado, foram autuados por associação ao tráfico e por tráfico de drogas e levados para a Denar. O delegado explicou ainda que o dono da carga não tem envolvimento com o crime e acredita que o grupo tenha sido apenas cooptado para esse transporte. O responsável pelo entorpecente não foi encontrado.

Sobre a carne, a carga foi avaliada pelo segurador da empresa em aproximadamente R$ 300 mil, mas após avaliação dos órgãos competentes deve ser doada, caso esteja própria para consumo, ou descartada.

Tabletes de maconha foram colocados em sacos pretos para serem transportados (Foto: Dayene Paz)
Tabletes de maconha foram colocados em sacos pretos para serem transportados (Foto: Dayene Paz)

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