Quatro são presos em ação que investiga venda ilegal de peças de avião
Polícia vistoria hangares, empresas de táxi aéreo e oficinas homologadas que utilizam peças ilegais em manutenção de aeronave
Até agora, quatro pessoas foram presas durante a Operação Ícaro - fase Vastum, que significa sucata - desencadeada na manhã desta segunda-feira (18) para desarticular quadrilha que utilizava peças ilegais em manutenção de aeronaves.
Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, titular da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), durante mandados de busca e apreensão foram presos com armas e munições Arlindo Dias Barbosa, dono da empresa Hora Hangar Oficina de Recuperação de Aviões, o primo dele, Amadeu Barbosa, da empresa ATT Aerotur Transporte e Turismo, Nelson Heleno, da Heleno Tur Transportes, e um homem identificado apenas como Bueno, gerente da Aerotur.
Ainda de acordo com a autoridade policial, a polícia vistoria hangares, empresas de táxis aéreos e oficinas homologadas que utilizam peças ilegais em manutenção de aeronave. “Essas peças estão condenadas e não deveriam ser reutilizadas”, disse Ana Cláudia.
No total, serão cumpridos mais de 20 mandados de busca e apreensão em vários locais, inclusive em casas de antigos funcionários dessas empresas de manutenção de avião.
Operação - Em maio do ano passado, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu a realização de qualquer atividade em 46 aeronaves alvos da Operação Ícaro, realizada desde outubro de 2015 pela Polícia Civil do Estado. Peças irregulares e adulteradas foram apreendidas durante os trabalhos.