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Capital

Reajuste dos servidores dever ser pago em folha complementar de novembro

O aumento, que ainda precisa passar pela Câmara, terá impacto de R$ 2,1 milhões aos cofres municipais

Fernanda Palheta | 28/10/2019 11:48
O projeto foi enviado para Câmara Municipal na última sexta-feira (28) (Foto: Reprodução/ Câmara Municipal)
O projeto foi enviado para Câmara Municipal na última sexta-feira (28) (Foto: Reprodução/ Câmara Municipal)

A primeira parte do reajuste dos servidores municipais deverá ser paga após o quinto dia útil do mês de novembro. O projeto de lei do Executivo, que prevê reajuste total de 4,17%, chegou na Câmara Municipal de Campo Grande nesta segunda-feira (28) ainda precisa ser aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD).

De acordo com o texto, o aumento nos salários dos servidores será escalonado, sendo 1% pago em 1° de outubro e 3,1386% em 1° de dezembro. Com a folha de outubro fechada, o pagamento deverá ser feito em uma folha de pagamento complementar, segundo informações da Seges (Secretaria Municipal de Gestão).

"Pagaremos retroativo, não tem problema. Gera-se uma folha complementar e pagamos a diferença de 1%", explicou o secretário secretário de Finanças e Planejamento de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto.

O secretário adjunto da Seges, Igor Peixoto, explicou que o pagamento depende da tramitação na Câmara. "O projeto do reajuste deve ser aprovado e sancionado primeiro. O aumento de 1% previsto para outubro deve entrar em uma folha complementar, que normalmente sai lá pelo dia 15", detalhou.

Impacto - De acordo com o projeto enviado para Câmara, o impacto do reajuste será de R$ 2,1 milhões mensal, sendo R$ 523.399,34 entre outubro e novembro. A partir de dezembro, com o pagamento integral do reajuste, o impacto somará R$2.181.469,56 mensal aos cofres municipais.

Tramitação - Ao Campo Grande News, o presidente a Câmara, vereador João Rocha (PSDB), disse que dará conhecido sobre o projeto aos outros parlamentares na sessão de terça-feira (29). “Vamos votar o mais rápido possível. Se for um projeto que contempla os servidores não vejo problema em ser votado em regime de urgência. Acredito que até o final da semana é possível colocá-lo em votação”, completou.

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