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Capital

Reforma da Santa Casa deve começar até novembro e custará R$ 11 milhões

Aliny Mary Dias | 05/09/2013 10:26
Não há prazo para conclusão das obras, segundo a direção do Hospital (Foto: Marcos Ermínio)
Não há prazo para conclusão das obras, segundo a direção do Hospital (Foto: Marcos Ermínio)

Uma reforma de grande porte nunca antes feita na Santa Casa de Campo Grande deve começar nos próximos 45 dias. De acordo com o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, a obra vai custar R$ 11 milhões e o funcionamento do hospital terá impactos durante o serviço.

O valor foi liberado no início do ano por meio de um convênio com o Ministério da Saúde. O processo licitatório foi encerrado no último mês e o valor da obra que irá reformar todo o 3º andar do hospital, o CTI (Centro de Terapia Intensiva), o centro cirúrgico e a enfermaria foi fixado em R$ 11 milhões.

Para dar início às obras, a Santa Casa aguarda a assinatura da ordem de serviço que será feita pela Caixa Econômica Federal. A instituição bancária deu um prazo de 45 dias para assinar o documento e as obras devem começar em seguida.

Segundo o presidente da ABCG, é inevitável que as obras causem problemas no atendimento à população. “Para nós usufruirmos de uma nova estrutura, já nos preparamos para o impacto no atendimento. Vamos fazer uma reforma dentro de casa e isso precisa ser planejado”, afirma Teslenco.

Uma das medidas encontrada pelo hospital para reduzir os impactos das obras foi a não renovação de contratos com empresas terceirizadas que utilizavam áreas do hospital. Atualmente, a Santa Casa possui capacidade para 682 leitos, mas 598 deles estão ativos e outros 62 ficam de prontidão para os pacientes do pronto socorro.

Empréstimo – Há um mês, a diretoria da Santa Casa havia informado que o empréstimo de R$ 80 milhões repassados pela Caixa para amenizar a crise financeira do hospital estava prestes a ser liberado. A atual dívida da Santa Casa está estimada em R$ 160 milhões.

Porém durante a entrevista coletiva desta quinta-feira (5), Teslenco afirma que o plano de reestruturação solicitado pelo banco ainda não foi aprovado. “Nós temos conversado direto com a diretoria da Caixa para que esse processo seja agilizado”, afirma.

A Santa Casa acredita que nos próximos 30 dias a Caixa deve dar uma resposta sobre os documentos de reestruturação financeira apresentados. Outro entrave que ainda dificulta o processo é o compromisso da Prefeitura da Capital em arcar com 50% das parcelas do empréstimo. “Há 90 dias tentamos falar com o Bernal, mas ele não quer conversa”, completa.

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