Reforma vai dobrar capacidade de aeroporto de Campo Grande e ligará MS à Europa
Fundação de Turismo também fala que já conseguiu recuperar 96% dos voos perdidos com a pandemia
As obras no Aeroporto Internacional de Campo Grande vão ajudar a captar novos voos para Mato Grosso do Sul. Na manhã de hoje, durante visita à construção, o diretor-presidente da Fundação de Turismo do Estado Bruno Wendling explicou que está em contato com companhias áreas para incluir novos destinos, inclusive das regiões Sul e Nordeste.
"Um dos nossos desejos é conectar Campo Grande a Salvador e Fortaleza porque são dois destinos que nos agradam pela conectividade que podem nos dar principalmente para a Europa", ressalta Bruno.
Em fase de captação de novos voos, o diretor relata que Mato Grosso do Sul já conseguiu recuperar 96% dos voos perdidos com a pandemia. O percentual é um comparativo de assentos disponíveis para venda de agosto a dezembro.
"Fizemos um trabalho de captação e recuperação dos voos perdidos por conta da pandemia e conseguimos recuperar estes 96% em números de assentos disponíveis para venda de agosto a dezembro, ou seja, voos que voltaram ou vão voltar até o fim do ano", descreve Bruno.
As obras começaram em outubro do ano passado e a previsão é de que terminem em maio de 2021. Está sendo ampliada toda área de embarque, desembarque, pista, parte de lanchonete e lojas.
O investimento, segundo a Infraero, é de 39,9 milhões e geração de mais de 2 mil empregos diretos e indiretos. A nova área administrativa já foi concluída e, neste momento, os trabalhos estão voltados para execução de pilares em concreto para ampliação do novo terminal.
Ao fim das obras o terminal de passageiros estará 65% maior, passando de 6.185 m² para 10.027 m²; a sala de embarque será ampliada em 263%, de 480 m² para 1.740 m²; o saguão de 1.508 m² para 2.916 m²; e as áreas comerciais de 560 m² para 842 m².
A capacidade do terminal praticamente dobrará, passando dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano para 4,5 milhões. "Quanto melhor a estrutura, mais fácil o nosso trabalho de captação e quanto mais destinos, melhor para o Estado que com isso atrai mais turistas. Uma coisa é totalmente conectada com outra", comenta Wendling.
Nas palavras do diretor-presidente, o aeroporto atualmente não atende nem a demanda da própria Capital. "Foi uma obra extremamente necessária. Merecemos um aeroporto melhor, a estrutura já era defasada e quando dobra a capacidade de atendimento, ela vai conseguir atender a realidade que teremos nos próximos anos", espera.
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