Resgate de mulher de torre no Morenão exigiu operação de alto risco
O Corpo de Bombeiros classificou com uma operação de alto risco o resgate de uma mulher que escalou a torre de iluminação do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, para tentar os suicídio. Eles utilizaram a técnica do rapel para retirá-la da altura de aproximadamente 40 metros.
Por volta das 14h de hoje, a mulher, que tem idade de 28 a 30 anos, escalou a torre do Morenão, no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e tentou se jogar. Nove bombeiros e seguranças da instituição foram mobilizados para evitar o suicídio.
Segundo o capitão Silvio Romero, do Corpo de Bombeiros, a mulher contou que toma medicamentos controlados, mas estava sem os remédios. Ela também admitiu ser usuária de drogas.
Ele explicou que os militares foram expostos a uma situação de alto risco. “Não poderia ocorrer nenhum erro”, comentou.
Inicialmente, os bombeiros usaram técnicas para acalmar a mulher, que chorou bastante e insistia em se jogar do alto da torre. Inicialmente, os bombeiros estimaram que a altura seria de 100 metros. No entanto, segundo o capitão, a torre mede cerca de 40 metros de altura. Para evitar acidentes, a energia do estádio foi desligada.
Após acalmar a jovem, três bombeiros a pegaram e imobilizaram no alto da torre de iluminação. Após amarrá-la, eles utilizaram a técnica de rapel para descê-la em segurança. A operação demorou aproximadamente 30 minutos.
A mulher se recusou a dizer o nome aos bombeiros e relatou estar bastante envergonhada ao ver a multidão acompanhar o resgate. Ela foi enrolada em um cobertor e encaminhada para atendimento psiquiátrico na Santa Casa de Campo Grande.
O capitão contou que foi a primeira ocorrência que ele atendeu com uma pessoa subindo a torre no Morenão. No entanto, segundo testemunhas, incidente semelhante ocorreu há 25 anos, quando um jovem escalou a torre e se jogou.
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