Retomada de obra do PAC depende da desapropriação de 100 imóveis
A retomada da obra de revitalização das margens do Córrego Bálsamo e construção de avenida marginal, entre o Bairro Roselândia e o anel rodoviário, depende da desapropriação de 100 imóveis. A Prefeitura Municipal de Campo Grande estima gastar aproximadamente R$ 3 milhões no pagamento de indenizações.
Ontem, o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), determinou prioridade na conclusão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Bálsamo, orçado em R$ 64 milhões. A obra teve início na gestão de Nelsinho Trad (PMDB) e está emperrada por vários problemas. No entanto, o principal entrave é a necessidade de desapropriação.
A retomada dos processos será feita pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e pela Procuradoria Geral do Município.
Entre as avenidas Guaicurus e Gury Marques, segundo a assessoria do município, 79 imóveis devem ser desapropriados. Outros 21 ficam entre a Avenida Gury Marques e o anel rodoviário.
A primeira fase, entre o anel rodoviário e a Avenida Três Barras, já está concluído. A Prefeitura contabiliza R$ 39 milhões, dos quais R$ 24 milhões já foram gastos na obra. Os R$ 15 milhões serão aplicados na conclusão da obra.
A remoção de 21 famílias, que também ficam no trajeto da nova avenida, será feita para o Conjunto Residencial José Maksoud, nas Moreninhas. Os lotes estão avaliados em R$ 800 mil.
“É um projeto importante para o sistema viário da cidade, abrindo alternativas para desafogar o trânsito da Avenida Gury Marques e da Guaicurus”, destacou Olarte, durante visita à obra junto com os secretários municipais de Governo, Rodrigo Pimentel, de Infraestrutura, Valtermir Alves Brito, e de Planejamento, André Scaff.