Réu por matar homem por dívida não vai a júri e é absolvido
Vitima chegou a implorar pela vida dizendo que pagaria valor a autor que fugiu após crime
Após alegar legítima defesa, Maycon Gonçalves Aguirre, 30 anos, foi absolvido da acusação de assassinar Glenavan Mendes Bercocana. O crime aconteceu no dia 3 de setembro de 2021, por volta das 13h30, no Bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande. O homem respondia em liberdade e passou por julgamento nesta terça-feira (21), no entanto, não compareceu à sessão.
RESUMO
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Maycon Gonçalves Aguirre foi absolvido da acusação de homicídio doloso após alegar legítima defesa no assassinato de Glenavan Mendes Bercocana em setembro de 2021. A discussão que resultou no crime envolveu uma dívida entre os dois homens, e testemunhas relataram que a vítima implorou por sua vida. Maycon, que se entregou à polícia onze dias após o ocorrido, alegou ter agido em legítima defesa devido a ameaças anteriores por parte de Glenavan. O Conselho de Sentença acolheu a versão de legítima defesa, resultando na absolvição de Maycon e no arquivamento do caso.
Glenavan foi executado a facadas em um terreno na Rua Abadia Mafalda Pereira Souza. Conhecido como "Ticolé", ele e o autor discutiram por conta de uma dívida e, testemunhas chegaram a dizer que a vítima implorou pela vida dizendo que pagaria o valor.
O homem foi atingido por uma facada perto do ombro, outra na região do tórax e tinha um ferimento na mão. Maycon fugiu e se apresentou na 4ª Delegacia de Polícia Civil 11 dias depois.
Na ocasião, ele ocasião ele contou que já havia sido ameaçado por Glenavan, que morava ao lado de sua casa, em um imóvel alugado pela mãe de Maycon. E, no dia do crime, discutiram por conta de uma dívida.
Em depoimento, Maycon alegou que a vítima saiu dizendo que o mataria e, por medo das ameaças, foi atrás do homem e desferiu as facadas. Ele não foi preso e hoje passou pelo julgamento.
O Conselho de Sentença acolheu a legítima defesa e absolveu Maycon da acusação de homicídio doloso simples. Com isso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida determinou arquivamento após o trânsito em julgado dos autos.
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