Reunião entre professores e prefeito termina sem acordo no fim do prazo
No último dia de prazo para que a Prefeitura da Capital concedesse aumento aos professores do município, uma reunião entre representantes da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Básica) e prefeito Gilmar Olarte (PP) terminou sem uma definição, no começo da noite desta sexta-feira (10).
A diretoria da ACP conversou por mais de uma hora com o prefeito e saiu da encontro apenas com a negativa do aumento por falta de recursos no caixa do município. Uma nova reunião entre as partes está marcada para às 9h da manhã deste sábado (11).
“A associação não está colocando a faca no pescoço de ninguém, e dependendo do resultado de amanhã será convocando uma assembleia para definir as próximas ações”, disse o presidente da ACP, professor Geraldo Alves.
De acordo com o dirigente, Olarte disse aos professores que a situação financeira da Capital é complicada e que não recursos disponíveis para conceder os 8,46% de reajuste salarial por 20 horas/aula.
De acordo com a ACP, a remuneração inicial vai passar de R$ 1.564 para R$ 1.697 (100% do piso nacional). Já quem está acima na estrutura de carreira terá o salário aumentado de R$ 2.347 para R$ 2.546. O reajuste para os professores terá impacto de R$ 3,3 milhões na folha de pagamento, ampliando o comprometimento da prefeitura com gastos de pessoal de 48,7% para 49,21%.
A prefeitura enviou o adjunto da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças), Ivan Jorge, para poder viabilizar os recursos necessários para atender à reivindicação dos professores da rede municipal de ensino.